Publicado mar 31, 2021



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Regina Coeli Machado e Silva

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen




El objetivo de este artículo es presentar un saber común de los niños y niñas sobre el modo de vida laboral de los adultos,visible en una escuela de primaria en Foz de Iguazú,Brasil,en la frontera con Paraguay.En la introducción,circunscribo el contexto de etnografía a partir de consideraciones teórico-metodológicas.Primero,presento la paradójica presentación de la frontera del Estado nación brasileño en la experiencia escolar;segundo,la gramática moral del trabajo ilegal visto como legítimo,y,tercero, expongo el saber de los niños y niñas de la escuela en relación con ese trabajo,explicado por ellos, mediante las escenas de un cortometraje exhibido en la sala de clases.





Keywords

Education, school, ethnography with children, Brazil-Paraguay borderEducación, escuela, etnografía con niños, frontera Brazil-ParaguayEducação, escola, etnografia com crianças, fronteira Brasil/Paraguai

References
Abínzano, R. C. (2013). Estudos antropológicos en y de la región de fronteras: cuestiones de teoria e metodologia. Ideação, 15(2).

Agamben, G. (2002). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua I. Belo Horizonte: UFMG.

Barros, A. S. (2008). A informalidade dos laranjas na fronteira Brasil/Paraguai. História na Fronteira, 1(1), 61–88. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjk1JGtk8_pAhWOTN8KHVfeDPwQFjAAegQIBhAB&url=https%3A%2F%2Fpleiade.uniamerica.br%2Findex.php%2Fhistorianafronteira%2Farticle%2Fview%2F72%2F62& usg=AOvVaw3bA301sQuZ29RcxQV7lSXM

Bastos, G. N. & Esquivel, C. L. W. (2017). O contrabando de agrotóxicos e a violação do direito fundamental a saúde: estudo de caso na região oeste do Paraná. Ciências Sociais Aplicadas em Revista, 17(33), 170–191. http://e-revista.unioeste.br/index.php/csaemrevista/article/view/18637/12298

Bourdieu, P. (1992). A reprodução. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

Bourdieu, P. (2007). Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2008). A miséria do mundo. Petrópolis/RJ: Vozes.

Bourdieu, P. (2014). Sobre o Estado. Cursos no College de France (1989-92). São Paulo: Companhia da Letras.

Cardin, E. G. (2011). Laranjas e sacoleiros na tríplice fronteira: um estudo da precarização do trabalho no capitalismo contemporâneo. Cascavel: Edunioeste.

Cardin, E. G. (2015). A expansão do capital e as dinâmicas das fronteiras. Jundiaí (SP): Paco.

Cohn, C. (2000). Crescendo como um Xikrin: uma análise da infância e do desenvolvimento infantil entre os Kayapó-Xikrin do Bacajá. Revista de Antropologia, 43(2): 195–222. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-77012000000200009

Cohn, C. (2005). Antropologia da Criança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Crime sem castigo: tudo sobre o contrabando no Brasil. (12 de março de 2015). Folha de São Paulo. http://arte.folha.uol.com.br/mercado/2015/03/12/crime-sem-castigo/

Damatta, R. (1979). Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Zahar.

Damatta, R. (1991). A casa & a rua. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

Das, V. & Poole, D. (2008). El Estado y sus márgenes: etnografias comparadas.
Cuadernos de Antropología Social, 27, 19–52. https://www.redalyc.org/pdf/1809/180913917002.pdf

Dell’Angelo, C., Souza, M. H., Nascentes, N. C. O. & Santos, R. F. (2007). De olho na cidade. Programa de Educação Fiscal do Paraná.

Dewey, J. (2010). A concepção democrática de educação. Em R. Westbrook et al. (org.)., John Dewey. Recife: Fundação o Joaquim Nabuco, Massangan.

Donnan, H. & Wilson, T. M. (1999). Frontiers of Identity, Nation and State. New York: Oxford.

Escola Municipal Ponte da Amizade. (2012). Projeto Político Pedagógico. Foz do Iguaçu.

Faulhaber, P. (2001). A fronteira na Antropologia Social: as diferentes faces de um problema. BIB, 51. http://www.anpocs.com/index.php/edicoes-anteriores/ bib-51/522-a-fronteira-na-antropologia-social-as-diferentes-faces-de-um- problema/file

Foucault, M. (1994). Dits et écrits. Paris: Gallimar.

Foucault, M. (1988). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: GRAAL.

Foucault, M. (1999). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Rio de Janeiro: Vozes. Forum Nacional contra Pirataria e a Ilegalidade (FNCP). (s. f.). Adu e Ana: encarando a pirataria e o contrabando. Revista Educativa, 1.

Guerrero, A. L., Clemente, A., Milstein, D. & Dantas-Whitney, M. (2017). Bordes, límites y fronteras: encuentros etnográficos con niños, niñas y adolescentes. Bogotá: Editorial Pontificia Universidad Javeriana.

Gusmão, N. M. M. de (1997). Antropologia e educação: origens de um diálogo. Cadernos Cedes, 18(43), 8–25, https://doi.org/10.1590/S0101-32621997000200002

Ingold, T. (1991). Become persons: Consciousness and sociality. Human Evolution, Cultural Dynamics, 4(3), 355–378. https://doi.org/10.1177/092137409100400307

Ingold, T. (1993). Technology, language, intelligence: A reconsideration of basic concepts. Em K. R. Gibson & T. Ingold (Orgs.), Tools, Language and Cogni- tion in Human Evolution (pp. 449–472). Cambridge: Cambridge University Press.

Ingold, T. (2002). Culture, perception and cognition. Em The Perception of the Environment: Essays on Livehood, Dwelling and Skill (pp. 157–171). Londres: Routledge.

Lahire, B. (2003). Crenças coletivas e desigualdades culturais. Educação e Sociedade. Campinas, 24(84), 983–995. https://www.scielo.br/pdf/es/v24n84/a12v2484.pdf

Lave, J. (1988). Everyday Life. Cambridge: Cambridge University Press.

Lave, J. (1991). Situating learning in communities of practice. Em L. B. Resnick, J. M. Levine & S. D. Teasley (Eds.), Perspectives on Socially Shared Cognition (pp. 63–82). American Psychological Association. https://doi.org/10.1037/10096-003

Lave, J. (1996). Teaching, as learning, in practice. Em Mind, Culture and Activity 3, 149–164.

Lave, J. & Packer, M. (2011). Hacia una ontología social del aprendizaje. Revista de Estudios Sociales, 40, 12–22. doi: 10.7440/res40.2011.0

Macagno, L., Montenegro, S. & Béliveau, V. G. (2011). A tríplice fronteira: espaços nacionais e dinâmicas locais. Curitiba: UFPR.

Milstein, D. (2009). La nación en la escuela: viejas y nuevas tensiones políticas en las escuelas. Buenos Aires: IDES/Inst. de Desarrrolo Económico y Social/Miño y D’Avila.

Milstein, D., Clemente, A., Dantas, M., Guerrero, A. & Higgins, M. (Eds.). (2011). Encuentros etnográficos com niñ@s y adolescentes: entre tiempos y espacios compartidos. Buenos Aires: Miño y Dávila, IDES/CAS.

Ministério da Fazenda. (2009). Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) (4 vols.). Brasília: ESAF.

Misse, M. (2007). Mercados ilegais, redes de proteção e organização local do crime no Rio de Janeiro. Estudos Avançados, 21(61), 139–157. doi: 10.1590/S0103-40142007000300010

Misse, M. (2009). Trocas ilícitas e mercadorias políticas, para uma interpretação de trocas ilícitas e moralmente reprováveis cuja abrangência no Brasil nos causam incômodos também teóricos. Anuário Antropológico, 35(2), 89–107. https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7449611

Peirano, M. (2006). A teoria vivida e outros ensaios de antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Pinheiro-Machado, R. (2009). Made in china: produção e circulação de mercadorias no circuito China-Paraguai-Brasil (tese de pós-graduação). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil.

Pinto, Z. A. (s. f.). Que nem gente grande. Programa de Educação Fiscal do Paraná.

Pires, F. (2010). O que as crianças podem fazer pela antropologia? Horizontes Antropológicos, 16(34), 137–157. doi: 10.1590/S0104-71832010000200007

Pires-Santos, M. E., Lunardelli, M., Jung, N. & Silva, R. C. M. (2015). Vendo o que não se enxergava: condições epistemológicas para construção de conhe- cimento coletivo e reflexivo da língua(gem) em contexto escolar. DELTA: Documentação e Estudos em Linguística Teórica e Aplicada, São Paulo, 31(número special), 35–65. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ arttext&pid=S0102-44502015000300004&lng=pt&nrm=iso. Acesso em 03/07/2016

Rabossi, F. (2010). Como pensamos la Triple Frontera? Em V. Giménez-Béliveau & S. Montenegro (Orgs.), La triple frontera: dinámicas culturales y procesos transnacionales (pp. 21-45). Buenos Aires: Espacio Cultural.

Roitman, J. (1999). Le Pouvoir n’est pas souverain: Nouvelles autorites regulatrices et transformations des Etats dans le Bassin du Lac Tchad. Em La privatisation des Etats (pp. 163–196). Paris: Karthala.

Roitman, J. (2004). Les recompositions du bassin du lac Tchad. Politique Africaine, 94(2), 7–22. doi:10.3917/polaf.094.0007.

Roitman, J. (2006). The ethics of illegality in the Chad Basin. Em J. Comaroff & J. Comaroff (Dirs.), Law and Disorder in the Postcolony. Chicago: University of Chicago Press. http://www.decolonizing.ps/site/wp-content/ uploads/2010/03/comaroff-j-and-j-law-and-disorder-in-the-postcolony.pdf

Roitman, J. (2008). A successful life in the illegal realm: Smugglers and road bandits in the Chad Basin. Em P. Geschiere, B. Meyer & P. Pels (Eds.), Readings on Modernity in Africa (pp. 214–220). Indiana: Indiana University Press.

Silva, R. C. M. (2016). Do Ipê Roxo na Cidade Nova: experiência etnográfica e aprendizagem situada. Etnográfica, 20(1), 119–142. https://doi.org/10.4000/etnografica.4225

Silva, R. C. M. & Campos, M. J. (2018). Políticas do segredo: incursões etnográficas no campo da (i)legalidade fiscal. Ambivalências, 6(12). https://doi.org/10.21665/2318-3888.v6n12p19-46

Silva, R. C. M. & Godoy, M. E. C. (2016). Tomar cuidado com o que falo: ser criança na escola, ficar e brincar em casa. Revista Latitude, 10(2), 287–319. https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwjm9Ij9i8_pAhXHTd8KHdNtCL0QFjAAegQIBBAB&url=http%3A%2F%2Fwww.seer.ufal.br%2Findex.php%2Flatitude%2Farticle%2Fdownload%2F2512%2F3431&usg=AOvVaw0p-h_3-B0kQDQ8v9wkzSR4

Silva, R. C. M. & Pires-Santos, M. E. (2011). Cenários em perspectiva: diversidade na tríplice fronteira. Cascavel: Edunioeste.

Simmel, G. (1986). El secreto y la sociedad secreta. Em Sociologia 1. Estudios sobre las formas de socialización (pp. 64–600). Madrid: Alianza.

Siqueira, P. (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13(13), 155–161, https://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/50263/54376

Taussig, M. (1999). Defacement: Public Secrecy and the Labor of the Negative. Stanford: Stanford University Press.

Teixeira, C. C. & Souza Lima, A. C. de. (2010). A antropologia da administração e da governança no Brasil: área temática ou ponto de dispersão? Em C. B. Martins & L. F. Dias-Duarte, Horizontes das Ciências Sociais no Brasil: antro- pologia. São Paulo: Anpocs.

Telles, V. da S. (2010a). As cidades nas fronteiras do legal e ilegal. Belo Horizonte: Argumentum.

Telles, V. da S. (2010b). Nas dobras do legal e ilegal: ilegalismos e jogos de poder nas tramas da cidade. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, 2(5-6), 97–126.

Toren, C. (1993). Making history: The significance of childhood cognition for a comparative anthropology of mind. Man, 28(3), 461–78.

Toren, C. (2003). Becoming a Christian in Fiji. An Ethnographic Study of Onto- geny. The Journal of the Royal Anthropological Institute, 9(4), 709–727. doi: 10.1111/j.1467-9655.2003.00170.x

Toren, C. (2009). Intersubjectivity as Epistemology. Social Analysis, 53(2), 130– 146. https://www.academia.edu/913697/Intersubjectivity_as_epistemolo gy._Social_Analysis_53_2_130-146._2009

Toren, C. (2010). A matéria da imaginação: o que podemos aprender com as idéias das crianças fijianas sobre suas vidas como adultos. Horizontes Antropológicos, 16(34), 19–48. https://doi.org/10.1590/S0104-71832010000200002

Toren, C. (2012). Antropologia e psicologia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 27(80), 21–36. https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v27n80/v27n80a02.pdf

Weber, M. (1994). Economia e sociedade (vol. 1). Brasília: Editora da UnB. Zamberlan, J. (2007). Foz do Iguaçu em contexto de mobilidade. Porto Alegre: Solidus.
Cómo citar
Machado e Silva, R. C. (2021). “A mala não é dela”: saber das crianças em contexto escolar de fronteira. Magis, Revista Internacional De Investigación En Educación, 14, 1–33. https://doi.org/10.11144/Javeriana.m14.mned
Sección
Dossier etnografía y educación: Estudios colaborativos con niños,niñas y jóvenes