Publicado dic 20, 2019



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Ceiça Ferreira

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

Este artículo tiene como objetivo analizar las representaciones de la religiosidad afrobrasileña en el documental Orí (1989), dirigido por la cineasta Raquel Gerber, con narración y textos de la historiadora Beatriz Nascimento, situándolo en el contexto de la producción cinematográfica nacional. A partir de la teoría documental, los estudios culturales, el pensamiento negro brasileño y la metodología de análisis cinematográfico, investigamos la construcción narrativa y estética de esta película, que se centra en la investigación de Beatriz Nascimento sobre el quilombo, sus orígenes africanos, su continuidad histórica en Brasil en el período colonial y su resignificación en la década de 1970, cuando llegó a designar espacialidades como las escuelas de samba, los bailes negros, los movimientos negros y terreiros de candomblé. Se estudió cómo la religiosidad afrobrasileña desempeña un papel central en estos territorios negros, en los que tiene lugar la reconstrucción de las identidades negras, la conciencia a través del orí, palabra de origen yoruba que significa “hacer cabeza”. rito de iniciación en candomblé, es decir, una posibilidad de renacimiento. Se concluye que este documental ofrece representaciones de la religiosidad afrobrasileña como un sistema de pensamiento, que se inscribe en el tejido fílmico a través de la pluralidad de voces, la centralidad visual de los cuerpos negros en trance, las relaciones de pertenencia dentro del terreiro, y de la conexión con la tierra y la ascendencia.

Keywords

Representation, documentary, Afro-Brazilian religiosity, back population, quilombo, black territoriesRepresentación, documental, religiosidad afrobrasileña, población negra, quilombo, territorios negrosRepresentação, documentário, religiosidade afro-brasileira, população negra, quilombo, territórios negros

References
Araújo, Joel Z. 2000. “Identidade racial e estereótipos sobre o negro na TV brasileira.” Em Tirando a máscara ensaios sobre o racismo no Brasil, editado por Antônio Sérgio Guimarães e Lynn Huntley, 77-96. São
Paulo: Paz e Terra.

Bamba, Mahomed B. 2012. “Os modos de figuração da memória e das experiências diaspóricas em quatro documentários brasileiros.” Nuevo Mundo-Mundos Nuevos: 1-13. https://journals. openedition.org/nuevomundo/62679

Bernardet, Jean-Claude. 1996. Brasil em tempo de cinema: ensaio sobre o cinema brasileiro. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Bastide, Roger. 1989. As religiões africanas no Brasil: contribuição a uma Sociologia das interpenetrações de civilizações. Tradução por Maria Eloisa Carvalho e Olívia Krähenbühl. 3ª edição. São Paulo: Livraria
Pioneira Editora.

Batista, Wagner V. 2016. “Palavras sobre uma historiadora transatlântica: estudo da trajetória intelectual de Maria Beatriz Nascimento.” Tese de doutorado da Universidade Federal da Bahia.

Brajsblat, Carlos, dir 1981. Egungun. Rio de Janeiro, Brasil: SECNEB/Embrafilme.

Carrança, Flávio, e Rosane Borges. 2004. Espelho infiel: o negro no jornalismo brasileiro. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo.

Cavalcanti, Iberê, dir. 1977. A força de Xangô. Rio de Janeiro, Brasil: Cine TV Áudio Visual.

Coutinho, Eduardo, dir. 1991. O fio da memória. Rio de Janeiro, Brasil Cinefilmes/FUNARJ.

Diegues, Cacá, Leon Hirszman, Joaquim Pedro de Andrade, Miguel Borges e Marcos Farias. 1962. Cinco vezes favela. Rio de Janeiro, Brasil: Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes/Saga Filmes. Elbein dos Santos, Juana, dir. 1979. Ya-mi Agbá - Mito e metamorfoses das mães nagô. Rio de Janeiro, Brasil: SECNEB/Embrafilme.

Ferreira, Ceiça. 2013. “Uma representação de si para o mundo: afetos e subjetividades no documentário performático.” Razón y Palabra 18(83). http://www.razonypalabra.org.mx/N/N82/V82/12_Ferreira_V82.pdf

Geminidecy, Ekedi. 1989. [entrevista]. Em: ORÍ. 1989. Dirigida por Raquel Gerber. Brasil: Angra Filmes.

Gerber, Raquel, dir. 1989. ORÍ. Brasil: Angra Filmes.

Grisolli, Paulo A., Maurício Farias e Ignácio Coqueiro, dir. 1985. Tenda dos milagres. Rio de Janeiro, Brasil: Rede Globo.

Guimaraes, César. 2019. Filmar os terreiros, ontem e hoje. Perspectivas em Ciência da Informação Horizonte 24: 23-36. http://www.scielo.br/pdf/pci/v24nspe/1413-9936-pci-24-spe-23.pdf

Hall, Stuart. 2010. “El espectáculo del ‘Otro’”. Em Sin garantías: trayectorias y problemáticas en estudios culturales, editado por Eduardo Restrepo, Catherine Walsh, e Víctor Vich, 419-446. Bogotá: Envión Editores.

______. 1997 “The centrality of culture: Notes on the cultural revolutions of our time” [A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo]. Em Media and Cultural Regulation, editado por Kenneth Thompson, 207-38. Londres: Sage.

Jornal Gazeta do Povo. 2019, janeiro 30. “Record é condenada a exibir programas sobre religiões de matriz africana”. https://www.gazetadopovo.com.br/justica/record-e-condenada-a-exibir-programas-sobre-religioesde-matriz-africana-4va0sslbzxyuwr3n4dm2pkpud/.

Luz, Rogério. 2002. Filme e subjetividade. Rio de Janeiro: Contra capa.

Mesquita, Cláudia C. 2006. “‘Deus está no particular’ - Representações da experiência religiosa em dois documentários brasileiros contemporâneos.” Tese de Doutorado em Ciências da Comunicação, Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo.

Monte-Mór, Patrícia. 2004. “Religião e filmes documentários no Brasil.”Revista Religião e Sociedade 24(2): 61-72.

Montoro, Tania, e Ceiça Ferreira. 2014. “Mulheres negras, religiosidades e protagonismos no cinema brasileiro.” Galaxia 27: 145-159. http://www.scielo.br/pdf/gal/v14n27/12.pdf.

Nascimento, Beatriz. 1989. [narração]. Em: ORÍ. 1989. Dirigida por Raquel Gerber. Rio de Janeiro, Brasil: Angra Filmes.

Oliveira, David E. 2003. Cosmovisão africana no Brasil: elementos para uma filosofia afrodescendente. Fortaleza: LCR.

Portal Aprendiz UOL. 2019, julho 17. “Terreiros são alvo de intolerância religiosa e racismo no Brasil.” https://portal.aprendiz.uol.com.br/2019/07/17/terreiros-sao-alvo-de-intolerancia-religiosa-e-racismo-brasil/

Prandi, Reginaldo. 2010. “Coração de Pombagira.” Esboços: histórias em contextos globais, Florianópolis 17(23): 141-150. https://periodicos.ufsc.br/index.php/esbocos/article/view/2175-7976.2010v17n23p141/17584.

_______. 2004. “O Brasil com axé: candomblé e umbanda no mercado religioso.” Estudos Avançados 18 (52), 223-238. http://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10033.

______. 1995. “As religiões negras do Brasil: para uma sociologia dos cultos afro-brasileiros.” Revista da USP 28, 64-83. http://www.usp.br/revistausp/28/05-prandi.pdf.

Sternheim, Alfredo, dir. 1974. Pureza Proibida. Rio de Janeiro, Brasil: R. G. Produções Cinematográficas.

Ramos, Fernão P. 2008. Mas afinal… o que é mesmo documentário? São Paulo: Editora Senac.

Ratts, Alex. 2007. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial de São Paulo.

São Paulo, Olney, dir. 1977. Dia de Erê. Rio de Janeiro, Brasil: Pilar Filmes Ltda.

Sarno, Geraldo, dir. 1965. Viramundo. Rio de Janeiro, Brasil: Thomas Farkas

Sarno, Geraldo, dir. 1976. Iaô. Rio de Janeiro, Brasil: Saruê Filmes; Mariana Filmes.
Cómo citar
Ferreira, C. (2019). Cuerpos y territorios negros: representaciones de la religiosidad afrobrasileña en el documental Orí (1989). Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 15(1), 94–111. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae15-1.cetn
Sección
Dossier