Resumo
No direito administrativo especial tributário,
a norma substantiva refere-se aos elementos estruturais
do tributo: o sujeito passivo, o sujeito ativo, o fato gerador,
a base gravável e a tarifa. O princípio de favorabilidade
das normas substantivas em matéria tributária, referente
a impostos de período, entende-se como o aplicativo das
normas substantivas que diminuem ou eliminam o ônus
tributários, sendo favorável ao contribuinte, no mesmo período
fiscal em que entrou em vigência a norma. A forma
como está redigido o inciso terceiro do artigo 338 da Constituição
ao interpretar em harmonia com o inciso segundo
do artigo 363 constitucional gera confusões ou disjuntivas
quanto ao aplicativo deste princípio. O presente artigo tem
como objetivo pontuar a linha jurisprudencial da Corte
Constitucional e do Conselho de Estado com o fim de fazer
uma análise comparativa a respeito do aplicativo do princípio
de favorabilidade das normas substantivas no direito
tributário. A linha jurisprudencial de cada uma destas duas
Corporações construiu-se seguindo a metodologia proposta
por Diego Eduardo López-Medina, que consiste em fazer
uma pergunta orientadora. Neste caso: aplica-se o princípio
de favorabilidade das normas substantivas em matéria
tributária? Com dois polos de resposta —sim e não—, para
o efeito se tomou o lapso que vai de 1993 a 2014, no qual
se rastrearam as sentenças de ambas corporações, se identificou
a sentença mais recente denominada sentença arquimédica.
Depois, mediante citações da sentença, foram
se detectando outras sentenças referentes ao mesmo tema,
até chegar à sentença fundante da linha; entre os dois extremos
—a sentença arquimédica e a sentença fundante—
ficaram as outras sentenças organizadas cronologicamente.
Depois, observou-se qual resultado se obteve, o que pode
ser uma linha coerente ou uma linha caótica (López-Medina,
2000, pg. 142-147). No caso do Conselho de Estado
encontraram-se 18 sentenças, e no da Corte Constitucional,
15 sentenças. Este artigo apresenta a linha jurisprudencial
da Corte Constitucional e do Conselho de Estado, junto
com o que se encontrou, conclusões e recomendações ao
redor do tema.
El aval sobre la intervención de la obra (revisión, corrección de estilo, traducción, diagramación) y su posterior divulgación se otorga mediante una licencia de uso y no a través de una cesión de derechos, lo que representa que la revista y la Pontificia Universidad Javeriana se eximen de cualquier responsabilidad que se pueda derivar de una mala práctica ética por parte de los autores. En consecuencia de la protección brindada por la licencia de uso, la revista no se encuentra en la obligación de publicar retractaciones o modificar la información ya publicada, a no ser que la errata surja del proceso de gestión editorial. La publicación de contenidos en esta revista no representa regalías para los contribuyentes.