Desempeño económico de la mayor empresa de servicios educativos del mundo: un estudio de Kroton Educativa con base en sus segmentos operativos
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
A Kroton Educacional é uma empresa brasileira que se destaca como a líder mundial no mercado de serviços educacionais. Este artigo tem por objetivo efetuar uma análise do desempenho econômico da Kroton Educacional no período de 2011 a 2016, tendo por base as informações por segmentos operacionais referentes a essa empresa. A coleta de dados foi efetuada a partir das demonstrações contábeis da companhia e identificaram-se as informações por segmentos divulgadas conforme o pronunciamento CPC 22: Informações por Segmento. A partir do cálculo dos indicadores de lucratividade e de rentabilidade, observa-se que o segmento de ensino superior à distância (EAD) foi o que mais contribuiu para a lucratividade da empresa. Já o segmento de ensino superior presencial, embora tenha sido responsável pela maior parte das receitas, não se destacou em termos de lucratividade ou de rentabilidade. Nota-se que o segmento de educação básica foi o que teve maior rentabilidade para a empresa. A companhia tem investido em estratégias de expansão e diversificação, incrementando sua lucratividade e rentabilidade. A análise efetuada auxilia para que o desempenho econômico da empresa seja compreendido com maior nível de detalhamento. Assim, destaca-se a contribuição do artigo ao propor análises econômicas baseadas nos indicadores por segmentos operacionais das empresas.
financial performance, operative segments, educational services, Kroton Educationaldesempeño económico, segmentos operativos, servicios educativos, Kroton EducacionalDesempenho econômico, segmentos operacionais, serviços educacionais, Kroton Educacional
Alfonso, E., Hollie, D. e Yu, S. C. (2012). Managers’ segment financial reporting choice: An analysis of firms’ segment reconciliations. Journal of Applied Business Research, 28(6), 1413-1444.
Amaral, N. C. (2003). Financiamento da educação superior: Estado x Mercado. São Paulo: Cortez.
Andrade, F. R. E. de, Silva, M. A. F., Araújo, P. M. de F., Lima, H. de S. e Almeida, A. J. S. (2013). Inovações nas políticas de acesso e expansão do ensino superior no Brasil: o caso da empresa Kroton Educacional. Acta Brazilian Science, 1(1), 1-9.
André, P., Filip, A. e Moldovan, R. (2016). Segment disclosure quantity and quality under IFRS 8: determinants and the effect on financial analysts’ earnings forecast errors. The International Journal of Accounting, 51(4), 443-461.
Assaf, A. (2012). Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 10a ed. São Paulo: Atlas.
Barth, A. M. (2014). Um estudo de caso da empresa Kroton Educacional S/A no cenário da educação a distância (Monografia de especialização, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil).
Benjamin, S. J., Muthaiyah, S., Marathamuthu, M. S. e Murugaiah, U. (2010). A study of segment reporting practices: a Malaysian perspective. Journal of Applied Business Research, 26(3), 31-42.
Bens, D. A., Berger, P. G. e Monahan, S. J. (2011). Discretionary disclosure in financial reporting: an examination comparing internal firm data to externally reported segment data. The Accounting Review, 86(2), 417-449.
Berger, P. G. e Hann, R. (2003). The impact of SFAS No. 131 on information and monitoring. Journal of Accounting Research, 41(2), 163-223.
Brasil, Bolsa, Balcão. (2017). Ações: empresas listadas. Recuperado de http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-derivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm
Brigham, E. F. e Ehrhardt, M. C. (2016). Administração financeira: teoria e prática. 14a ed. São Paulo: Cengage Learning.
Bugeja, M., Czernkowski, R. e Moran, D. (2015). The impact of the management approach on segment reporting. Journal of Business Finance & Accounting, 42(3-4), 310-366.
Camargos, M. A. D. e Barbosa, F. V. (2003). Teoria e evidência da eficiência informacional do mercado de capitais brasileiro. Caderno de Pesquisas em Administração, 10(1), 41-55.
Campos, D. A. (2017). A avaliação da educação superior diante de uma colonialidade do saber e do poder: a participação política discente. Revista da Avaliação da Educação Superior, 22(1), 179-199.
Carbonari, A. (2011). O capital estrangeiro e os investimentos na educação do Brasil. Em S. Colombo e G. M. Rodrigues, (orgs.), Desafios da gestão universitária contemporânea (pp. 191-206). Porto Alegre: Artmed.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis. (2009). Pronunciamento Ttécnico CPC 22: Informações por Segmento. Recuperado de http://static.cpc.mediagroup.com.br/Documentos/292_CPC_22_rev%2008.pdf
Constituição da República Federativa do Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm
Crawford, L., Ferguson, J., Helliar, C. V. e Power, D. M. (2014). Control over accounting standards within the European Union: The political controversy surrounding the adoption of IFRS 8. Critical Perspectives on Accounting, 25(4), 304-318.
Crawford, L., Helliar, C. e Power, D. (2016). The temporal nature of legitimation: The case of IFRS8. Accounting in Europe, 13(1), 43-64.
Damodaran, A. (2004). Finanças corporativas: teoria e prática. São Paulo: Bookman.
Denzin, N. K. e Lincoln, Y. S. (2006). Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. Em N. K. Denzin e Y. S. Lincoln (orgs.), O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2a ed (pp. 15-41). Porto Alegre: Artmed.
Franzen, N. e Weißenberger, B. E. (2015). The adoption of IFRS 8 - No headway made? Evidence from segment reporting practices in Germany. Journal of Applied Accounting Research, 16(1), 88-113.
Frezatti, F., Rocha, W., Nascimento, A. R. D. e Junqueira, E. (2009). Controle gerencial: uma abordagem da contabilidade gerencial no contexto econômico, comportamental e sociológico. São Paulo: Atlas.
Garrison, R. H., Noreen, E. W. e Brewer, P. C. Contabilidade Gerencial. 14a ed. Porto Alegre: AMGH.
Garza-Gomez, X., Dong, X. e Yang, Z. (2015). Unusual patterns in reported segment earnings of US firms. Journal of Applied Accounting Research, 16(2), 287-304.
Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. 5a ed. São Paulo: Atlas.
Herrmann, D. (1996). The predictive ability of geographic segment information at the country, continent, and consolidated levels. Journal of International Financial Management & Accounting, 7(1), 50-73.
Hope, O. K., Kang, T., Thomas, W. B. e Vasvari, F. (2009). The effects of SFAS 131 geographic segment disclosures by US multinational companies on the valuation of foreign earnings. Journal of International Business Studies, 40(3), 421-443.
Hossain, M. (2008). Change in value relevance of quarterly foreign sales data of US multinational corporations after adopting SFAS 131. Review of Quantitative Finance and Accounting, 30(1), 1-23.
Hossain, M. e Marks, B. R. (2005). Information content of mandatory quarterly foreign sales data of US multinational companies under SFAS 131. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation, 14(2), 105-120.
Hunt III, H. G., Sinha, P. e Yin, Y. (2012). Additional evidence on analysts’ decision to issue disaggregated earnings forecasts: Strategic biasing. Abacus, 48(2), 249-277.
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2015). Sinopse estatística da educação superior 2015. Recuperado de http://inep.gov.br/sinopses-estatisticas-da-educacao-superior
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2017). Sinopses estatísticas. Recuperado de http://portal.inep.gov.br/web/guest
International Accounting Standards Board. (2006). IFRS 8: Operating Segments. Recuperado de http://dipifr.info/lib_files/standards/eng/eng_ifrs_010109/IFRS08.pdf
Jalila, S. e Devi, J. (2012). Ownership structure effect on the extent of segment disclosure: Evidence from Malaysia. Procedia Economics and Finance, 2, 247-256.
Joliet, R. e Muller, A. (2016). Are foreign earnings disclosures value-relevant?: Disaggregation solves the puzzle. Research in International Business and Finance, 37, 170-183.
Kanesiro, J. C. (2008). Desempenho econômico-financeiro e análise envoltória de dados (DEA): um estudo em meios de hospedagem no Brasil (Dissertação de mestrado, Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC, Brasil).
Kang, H. e Gray, S. J. (2014). Corporate financial reporting in the BRIC economies: A comparative international analysis of segment disclosure practices. International Finance Review, 15, 233-254.
Kang, H. e Gray, S. J. (2013). Segment reporting practices in Australia: Has IFRS 8 made a difference? Australian Accounting Review, 23(3), 232-243.
Katselas, D., Birt, J. e Kang, X. H. (2011). International firm lobbying and ED 8 operating segments. Australian Accounting Review, 21(2), 154-166.
Kayo, E. K. (2002). Estrutura de capital e o risco das empresas tangível e intangível-intensivas: uma contribuição ao estudo da valoração de empresa (Monografia de especialização, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil).
Kroton Educacional. (2017). Kroton: paixão por educar. Recuperado de http://www.kroton.com.br/
Lei 9.394 de 1996, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, Presidência da República § Presidência da República, 20 de dezembro de 1996. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm
Lemes, S. e Carvalho, L. N. (outubro, 2004). Efeito da convergência das normas contábeis brasileiras para as normas internacionais do IASB. Em Congresso 40 USP de Controladoria e Contabilidade. Congresso realizado em São Paulo, SP, Brasil.
Lobo, G. J., Kwon, S. S. e Ndubizu, G. A. (1998). The impact of SFAS No. 14 segment information on price variability and earnings forecast accuracy. Journal of Business Finance & Accounting, 25(7-8), 969-985.
Mardini, G. H. e Almujamed, H. I. (2015). The adoption of IFRS 8: The case of Qatari listed companies. International Journal of Managerial and Financial Accounting, 7(3-4), 173-197.
Matarazzo, D. C. (2010). Análise financeira de balanço. 7a ed. São Paulo: Atlas.
Moldovan, R. (2014). Post-implementation reviews for IASB and FASB standards: A comparison of the process and findings for the operating segments standards. Accounting in Europe, 11(1), 113-137.
Neves, C. E. B. (maio, 2012). Ensino Superior no Brasil: expansão, diversificação e inclusão Em Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos. Documento apresentado no São Francisco, CA, Estados Unidos.
Pasini, A. K. (2015). As normas internacionais de contabilidade - IFRS: adoção no Brasil. Journal on Innovation and Sustainability, 6(3), 97-114.
Sampaio, H. (2014). Setor privado de ensino superior no Brasil: crescimento, mercado e Estado entre dois séculos. Em M. L. D O. Barbosa (org.), Ensino superior: expansão e democratização (pp. 103-126). Rio de Janeiro: 7 Letras.
Santos, M. H. S. D. (2016). Fusões e aquisições como estratégia de crescimento no mercado de educação superior no Brasil nas companhias de capital aberto. Gestão & Planejamento, 17(3), 538-552.
Schvirck, E. (2014). Relatórios por segmentos publicados pelas companhias de capital aberto no Brasil: os efeitos da divulgação no desempenho das empresas (Tese de doutorado, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil).
Sécca, R. X. e Souza, R. M. L. (2009). Análise do setor de ensino superior privado no Brasil. BNDES Setorial, 30, 103-156.
Silva, A. C. R. (2003). Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. São Paulo: Atlas.
Silvestre, G. C. (2014). Análise de desempenho econômico-financeiro das companhias brasileiras de capital aberto de ensino superior (Dissertação de mestrado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil).
Sousa, J. V. (2009). Qualidade na educação superior: lugar e sentido na relação público-privado. Cadernos CEDES, 29(78), 242-256.
Souza, J. A. E., Neto, A. S., Mendonça, D. J. e Benedicto, G. C. D. (2016). Fatores que influenciam a divulgação de informações por segmentos operacionais no Brasil: análise englobando os cinco primeiros anos de aplicação do CPC 22. Revista Capital Científico, 14(4), 109-125.
Street, D. L. e Nichols, N. B. (2002). LOB and geographic segment disclosures: An analysis of the impact of IAS 14 revised. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation, 11(2), 91-113.
Teplý, P., Stárová, H. e Černohorský, J. (2010). Value creation of European bank mergers and acquisitions in the 1998-2007 period. Ekonomický Časopis, 58(5), 458-470.
Tureta, C., Rosa, A. R. e Oliveira, V. C. D. S. E. (2007). Avaliação crítica de serviços educacionais: o emprego do modelo SERVQUAL. Revista de Gestão, 14(4), 33-45.
Wainer, J. e Melguizo, T. (2017). Políticas de inclusão no ensino superior: avaliação do desempenho dos alunos baseado no ENADE de 2012 a 2014. Educação e Pesquisa, 15(1), 01-15.
Wang, Q. (2016). Determinants of segment disclosure deficiencies and the effect of the SEC comment letter process. Journal of Accounting and Public Policy, 35(2), 109-133.
Wilson, A., Davies, M., Curtis, M. e Wilkinson-Riddle, G. (2001).UK & International GAAP. 7a ed. London: Butterwoths Tolley.
Zdolsek, D. e Kolar, I. (2012). Does company’s growth influence disclosure of company’s segment information? Actual Problems of Economics, 133, 372-382.
Zdolsek, D. e Kolar, I. (2013). Management disclosure practices for disaggregated (financial) information in Slovenian unlisted companies. Journal for East European Management Studies, 18(2), 264-289.