Publicado Mar 22, 2024



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Sabrina De Almeida

Sra

Sr

Sra

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

A teoria da contingência visa compreender como os diversos fatores internos e externos podem influenciar o desempenho organizacional. Nessa perspectiva, de busca do desempenho, as organizações traçam estratégias que devem ser atendidas para o alcance de seus objetivos. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo analisar as relações entre fatores contingenciais e estratégia pelo menor custo. Para isso, foi feito um estudo com micro e pequenas empresas do município de Esperança, Paraíba, Brasil, que atuam no setor de produtos alimentícios. Foi feito um levantamento por meio de questionários aplicados com os gestores dessas empresas. Para a análise dos dados, foram utilizadas a correlação de Spearman e a análise multivariada. Os principais resultados da análise multivariada mostraram que, na percepção dos gestores, o ambiente em que suas empresas operam é hostil, que suas organizações refletem a cultura nacional de extrema individualização e hierarquização impactando negativamente nesse ambiente de concorrência, em que funcionários e concorrentes são vistos como contingentes diante de sua perspectiva. As relações de Spearman mostraram que os fatores contingenciais externos são mais expressamente reconhecidos pelos gestores como influenciadores no alcance da estratégia empresarial, sendo o ciclo de informação e a mudança no sistema significativos e positivos. Isso demonstra necessidade de informações para a tomada de decisão.

Keywords

teoria da contingência, estratégia de custo, micro e pequenas empresascontingency theory, cost strategy, micro, small enterprisesteoría de la contingencia, estrategia de costo, micro y pequeñas

References
Aires, M., & Leonardo Cunha Callado, A. (2023). Fatores Contingenciais e Sistemas de Controle Gerencial: uma investigação nos supermercados paraibanos. ConTexto - Contabilidade Em Texto, 23(54), 2–21. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/128010.

Araújo, W. C; Jesus, J. O. N.; Pedro, F. J. D.; Rodrigues, L. K. O.; Santos, D. S.; Silva, I. S. (2019). Estudo socioeconômico do polo de confecções no Agreste de Pernambuco: uma análise descritiva e exploratória. Brazilian Journal of Development, v. 5, n. 11, p. 26812- 26826.

Baines, A.; Langfield-Smith, K. (2003). Antecedents to management accounting change: a structural equation approach. Accounting, organizations and society, v. 28, n. 7-8, p. 675-698.

Bandeira, H. T., & Callado, A. L. C. (2021). Fatores Contingenciais e a Importância Atribuída aos Indicadores de Desempenho: Uma Análise em Empresas de Construção Civil da Cidade de Recife, PE. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, v. 20, n. 1, p. 35-62.

Bomfim, E. T. do. (2020). Fatores contingenciais, estratégia competitiva e desempenho financeiro: um estudo em empresas de países membros do BRICS e do G7. Tese (Doutorado em Ciências Contábeis. UFPB – Paraíba.

Brandt, V. A. (2010). A contabilidade gerencial e sua relação com a teoria institucional e a teoria da contingência. Ciências Sociais Em Perspectiva, 9(16), 135–147.

Brito, R. P. D.; Brito, L. A. L. (2012). Ventaja competitiva, creación de valor y sus efectos sobre el desempeño. Revista de Administração de Empresas, v. 52, n. 1, p. 70-84.

Brito, R. P. D.; Brito, L. A. L. (2014). Dynamics of competition and survival. BAR - Brazilian Administration Review, v. 11, n. 1, 64-85.

Bruns, W.; Waterhouse, J. (1975). Budgetary control and organization structure. Journal of accounting research, Chicago, v. 13, n. 2, p. 177-203, 1975. Disponível em: https://doi.org/10.2307/2490360.

Burns, T.; Stalker, G. M. (1998). The management of innovation. London. Tavistock Publishing. Cited in Hurley, RF and Hult. Innovation, Market Orientation, and Organisational Learning: An Integration and Empirical Examination. Journal of Marketing, 62, 42-54, 1961.

Chandler, A. D. (1962). Strategy and structure – chap ters in the history of American industrial enterprise. Cambridge: MIT Press.

Chandler, A. D. (1990). Strategy and structure: Chapters in the history of the industrial enterprise. MIT press.

Child, J. (1972).Organization structure and strategies of control: a replication of the Aston study. Admnistrative Sciense Quarterly, 17:163-177.

Child, J. (1975). Managerial and organizational factors associated with company performance. Part 2. Journal of management studies, 12, 12-27.

Dallabona, L. F.; Nardelli, L. T.; Fernandes, A. R. V. (2019). Variáveis Contingenciais e Sistemas de Controle Gerencial Predominantes em uma Rede de Supermercados do Brasil. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, v. 7, n. 1, p. 58-77.

Donaldson, L. (2001). The contingency theory of organizations Sage, Thousand Oaks, CA.

Douglas, M.; Katikireddi, S. V.; Taulbut, M.; Mckee, M.; Mccartney, G. (2020). Mitigating the wider health effects of covid-19 pandemic response. BMJ (Clinical research ed.), 369, m1557. https://doi.org/10.1136/bmj.m1557.

Fainshmidt, S.; Wenger, L.; Pezeshkan, A.; Mallon, M. R. (2019). When do dynamic capabilities lead to competitive advantage? The importance of strategic fit. Journal of Management Studies, v. 56, n. 4, p. 758-787.

Fernandes, A. M.; Galvão, P. R. (2016). A Controladoria como ferramenta de gestão nas micro e pequenas empresas: um estudo da viabilidade e da relação custo benefício. Revista de Tecnologia Aplicada, v. 5, n. 1, p. 3-16.

Fernandes, T. de O., Câmara, R. P. de B. ., & Silva, G. R. da . (2023). Análise de fatores contingenciais e sistemas de controles gerenciais associados às práticas de gestão sustentáveis. Revista Ambiente Contábil - Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte - ISSN 2176-9036, 15(1), 306–325. https://doi.org/10.21680/2176-9036.2023v15n1ID28455.

Fiirst, C.; Beuren, I. M. (2021). Influência de fatores contingenciais no desempenho socioeconômico de governos locais. Revista de Administração Pública, v. 55, n. 6, p. 1355-1368.

Fonseca, M. A.; Quel, L. F. (2016). Ecologia das organizações: A construção do modelo ecológico organizacional. Revista Inovação Tecnológica, v. 6, n. 1, p. 70-82.

Greiner, L. E. (1972). Evolution and Revolution as Organizations Grow. Harvard Business Review, v. 50, n. 4, p. 37- 46.

Guerra, A. R. (2007). Arranjos entre fatores situacionais e sistema de contabilidade gerencial sob a ótica da teoria da contingência. Tese de doutorado, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.

Guerreiro, R.; Pereira, C. A.; Rezende, A. J. (2006). Em busca do entendimento da formação dos hábitos e das rotinas da contabilidade gerencial: um estudo de caso. Revista de administração Mackenzie, v. 7, n. 2, p. 78-101.

Goto, A. Y. H. (2013). A controladoria sob a perspectiva da teoria da contingência: a influência dos fatores contingenciais na área de controladoria divisional em subsidiárias de uma organização multinacional. 2013. 82 f. Dissertação (Mestrado em Controladoria e Contabilidade) - FECAP - Faculdade Escola de Comércio Álvares Penteado, São Paulo.

Hair, J. F. et al. (2005). Análise Multivariada de Dados. Pofrto Alegre: Bookman.

Herdeiro, R. F. C. (2007). Escalonamento multidimensional. In: Corrar, L. J., Paulo, E., Dias Filho, J. M. (Org.). Análise Multivariada. São Paulo: Atlas.

Hernández, V.; Nieto, M. J.; Boellis, A. (2018). The asymmetric effect of institutional distance on international location: Family versus nonfamily firms. Global Strategy Journal, v. 8, n. 1, p. 22-45.

Hofstede, G. J.; Hofstede, G.; Minkov, M. (2010). Cultures and Organizations: software of the mind. 3 ed., Mc.Graw Hill, 2010.

Junqueira, E. R. (2010). Perfil do sistema de controle gerencial sob a perspectiva da teoria da contingencia. Tese (doutorado em ciências contábeis) – Programa de pós-graduação em controladoria e ciências contábeis, Universidade de São Paulo.

Khanna, G., Verma, T. (2023). Relationship between contingency factors and organisational performance mediated through strategic management accounting techniques- evidence from msmes in India. Journal of the asiatic society of mumbai, ISSN: 0972-0766, Vol. XCVI, No.8.

Kontinen, T.; Ojala, A. (2011). International opportunity recognition among small and medium‐sized family firms. Journal of Small Business Management, 49 (3), 490-514.

Lacerda, J. B. (2006). A contabilidade como ferramenta gerencial na gestão financeira das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs): necessidade e aplicabilidade. Revista Brasileira de Contabilidade, Brasília: CFC, n. 160, p.39-53, jul./ago.

Lawrence, P. R.; Lorsch, J. W. (1967). Diferenciação e integração em organizações complexas. Ciências administrativas trimestrais, 1-47.

Magnani, G., Zucchella, A., Floriani, D. E. (2018). A lógica por trás da seleção do mercado externo: Dimensões da distância objetiva vs. objetivos estratégicos e distância psíquica. International. Business Review, 27, n.1, p. 1-20.

Malinova, M.; Gross, S.; Mendling, J. (2021). A study into the contingencies of process improvement methods. Information Systems. 104. 101880. http://doi.org/10.1016/j.is.2021.101880.

Marconi, M.D. A.; Lakatos, E. M. (2022). Metodologia Científica (8th ed.). Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9786559770670.

Marion, J. C; Ribeiro, O. M. (2017). Introdução à contabilidade gerencial. Saraiva Educação SA.

Marques, A. V. (2009). Planejamento e controle financeiro nas micro e pequenas empresas, visando à continuidade e à sustentabilidade. Anais... do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Salvador, BA, Brasil, XXIX.

Martins, G. D. A.; Domingues, O. (2017). Estatística Geral e Aplicada, 6ª edição. Grupo GEN. https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597012682.

Merchant, K.A. (1984). Influences on departmental budgeting: An empirical examination of a contingency model -Accounting, organizations and society 9 (3-4), 291-307 – 1984 https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/0361368284900138.

Miles, R. E.; Snow, C. C.; Meyer, A. D.; Coleman, H. J. (1978). Organizational Strategy, Structure, and Process. The Academy of Management Review, v. 3, n. 3, p. 546–562. https://doi.org/10.2307/257544.

Mintzberg, Henry, et al. (2010). Safari de estratégia. Disponível em: Minha Biblioteca, (2nd edição). Grupo A.

Mintzberg, H.; QUIINN, J. B. (2001). O processo da estratégia. Porto Alegre: Bookman.

Otley, D. (2016). The contingency theory of management accounting and control: 1980–2014. Management accounting research, v. 31, p. 45-62.

Oyewo, B.; Vo, X.; Akinsanmi, T. (2020). Strategy-related factors moderating the fit between management accounting practice sophistication and organisational effectiveness: the Global Management Accounting Principles (GMAP) perspective. Spanish Journal of Finance and Accounting / Revista Española de Financiación y Contabilidad. V. 50. p. 1-37. https://doi.org/10.1080/02102412.2020.1774857.

Pletsch, C. S.; Lavarda, C. E. F.; Dallabona, L. F.; Oliveira, G. R. (2019). Influência dos fatores contingenciais ambiente e estratégia nos sistemas de controle gerencial de uma cooperativa agropecuária. Custos e @gronegócio on line - v. 15, n. 1, Jan/Mar.

Pohlmann, M. C. (2007). Análise de Conglomerados. In: Corrar, L. J., Paulo, E., Dias Filho, J. M. (Org.). Análise Multivariada. São Paulo: Atlas.

Porter, M. E. (2004). Estratégia competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier.

Porter, M. E. (1996). What’s strategy? Harvard Business Review, v. 74, n. 6, p. 1-19.

Pyper, K.; Marie Doherty, A.; Gounaris, S.; Wilson, A. (2022). A contingency-based approach to the nexus between international strategic brand management and export performance. Journal of Business Research, Elsevier, v. 148(C), p. 472-488.

Resnik, P. A bíblia da pequena empresa. São Paulo: Makron, 1991.

Sánchez-Marín, G.; Pemartín, M.; Monreal-Pérez, J. (2020). The influence of family involvement and generational stage on learning-by-exporting among family firms. Review of Managerial Science, v. 14, n. 1, p. 311-334.

Silva, A. V. da ., Valdevino, R. Q. S. ., Silva, P. M. M. da ., & Oliveira, A. M. de . (2022). Utilização dos artefatos da contabilidade gerencial como influência nos fatores contingenciais: um estudo multicaso em clínicas médicas. Revista De Gestão E Secretariado (Management and Administrative Professional Review), 13(3), 790–811. https://doi.org/10.7769/gesec.v13i3.1367.

Silva, L. E. P. de C. e. (1985). Estratégia empresarial e estrutura organizacional sob a ótica mercadológica. Revista de Administração de Empresas, v. 25, n. 1, p. 35-51. https://doi.org/10.1590/S0034-75901985000100004.

silva, A. C. R. da. (2006). Metodologia da pesquisa aplicada à contabilidade. 2ed. São Paulo: Atlas.

Silva Júnior, S. D.; Costa, F. J. (2014). Mensuração e escalas de verificação: uma análise comparativa das escalas de likert e frase completion. Revista brasileira de pesquisas de marketing, opinião e mídia, São Paulo, v. 7, n. 7, n. 2, p. 1-16.

Siqueira, D. D.; Dieng, M.; Mazzer, L. P.; Barreto, I. G. (2022). Associação entre variáveis contingenciais e necessidade de informações gerenciais: um estudo empírico em micro e pequenas empresas. Revista da Micro e Pequena Empresa, v. 16, n. 3, p. 5-27.

Wilden, R.; Devinney, T. M.; Dowling, G. R. (2016). The architecture of dynamic capability research identifying the building blocks of a configurational approach. Academy of Management Annals, v. 10, n. 1, p. 997-1076.
Como Citar
De Almeida, S., Tavares Pessoa Maciel, E., Glaucio Lopes Lucena , W., & da Costa Freitag , V. (2024). Fatores contingenciais e estratégia pelo menor custo: um estudo no âmbito de pequenas empresas brasileiras. Cuadernos De Contabilidad, 25. https://doi.org/10.11144/Javeriana.cc25.fcec
Seção
Artículos