Introdução

A profusão de pesquisas que são elaboradas para construir as bases de análises referentes as cidades médias vão ganhando cada vez mais importância perante os processos que vão sendo identificados a partir das mesmas pesquisas.

O intenso processo de estruturação e reestruturação urbana¹ das cidades médias é oriunda de sua intensa troca de relações estabelecidas mediante as inúmeras relações comerciais que são realizadas, principalmente em setores de menor porte, ou seja, que não concentram grandes estruturas, mas que possuem uma enorme capacidade de fazer um capital de giro significativo e movimentar grande quantidade de dinheiro.

Tal assertiva também configura na análise referente a reestruturação que as mesmas cidades passam por conta dessa dinâmica. Analisar as cidades médias por essa ótica de constante mudança por conta da intensidade de relações estabelecidas, permite que também possamos compreendê-la por uma análise escalar, que possibilita não só entender como as transformações ocorrem intra como no interurbano e vice-versa (Brenner, 2013).

Concordamos com Soja quando o autor destaca que

a reestruturação, em seu sentido mais amplo, transmite a noção de uma “freada”, se não de uma ruptura nas tendências seculares, e de uma mudança em direção a uma ordem e uma configuração significativamente diferentes da vida social, econômica e política. Evoca, pois, uma combinação sequencial de desmoronamento e reconstrução, de desconstrução e tentativa de reconstituição, proveniente de algumas deficiências ou perturbações nos sistemas de pensamento e ação aceitos [...] pode-se descrever essa freada-e-mudança como uma reestruturação temporal-espacial das práticas sociais, do mundano para o mondiale [mundial]. (1993, p. 193)

A análise referente ao processo de (re)estruturação suscita pensar que todo o processo que está envolvo a ele passa por uma “construção e desconstrução” de forma a entender como aquele espaço, aqui no caso o urbano, se consolidou e se consolida a cada fragmento do tempo.

É fundamental estabelecermos que este processo anteriormente indicado também está estabelecido a partir não só das relações socioespaciais, mas na representação das trocas comerciais e sua relevância no que se refere a fundamentação que o comércio possui para o entendimento das cidades médias contemporâneas, sendo este foco de uma reflexão que delineia que, o comércio formal e informal, é fundamental para entender a rede que compõe o processo de (re)estruturação urbana citado e para dar embasamento a configuração destas citadas (Pereira, 2018).

Por isso, essa análise referente a (re)estruturação urbana e da cidade é fundamental para que possamos observar como a estrutura de comércios e serviços ofertados por algumas cidades médias brasileiras possuem significância em todo o seu contexto local e regional, denotando até mesmo uma inter-relação pautada em um sistema heterárquico de relações, demonstrando uma proximidade fundamental para a configuração de um arcabouço de comércios e serviços de importância relevante, o que contribui para a expansão urbana das cidades médias com sua região de localização (Sposito, 2007; Catelan, 2013).

Logo, compreender esse processo de (re)estruturação urbana de um cidade média como Sobral/CE nos permite apontar que o mesmo vem ocorrendo desde as mudanças implementadas no II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND),² a partir dos anos 1970, que trouxe novas transformações e possibilidades para muitas cidades brasileiras, em especial no Estado do Ceará com as políticas governamentais do final dos anos 1980 e início dos 1990, que possibilitou uma (re)estruturação urbana a partir não só do processo de industrialização, mas também do investimento em outros setores (Pereira & Oliveira, 2012).

Denotando a importância que o comércio e o serviço possuem no processo de (re)estruturação urbana das cidades médias, é mister apontarmos que não só o grande comércio que possui relevância neste desenvolvimento. O comércio, principalmente o informal, surge na atualidade como fonte geradora de emprego e renda para uma parcela significativa da população que não possuem uma alocação no mercado de trabalho e nem possuem uma renda fixa que lhe garanta o básico.

As pessoas optam por tal atividade em virtude da ausência de um mercado de trabalho formal com os direitos trabalhistas assegurados, pois as crises econômicas e a pouca qualificação do trabalhador, faz com que o mesmo se insira em outras formas de atividades laborais ligadas ao comércio, no caso o informal, graças às facilidades oferecidas para seu funcionamento tais como: mercadorias vendidas em grande quantidade e com pagamento à vista, ausência de fiscalizações do governo, além da não exigência de qualificação do trabalhador para atuar neste segmento (Silveira, 2004).

Essa situação é significativa no que se refere a construção de um sistema econômico que permita o mínimo de condições para que a população citadina possa viver e sobreviver nas cidades médias. E especificamente nas cidades localizadas no Estado do Ceará, como a cidade média de Sobral/CE, tal realidade foi implementada com a instalação de muitos comércios informais conhecidos como feiras, o que foi dinamizado pelo incentivo a abertura de mais feiras, até mesmo com a modernização das mesmas (Parente & Façanha, 2021).

Para nossas análises realizamos ampla discussão bibliográfica que permita debatermos os temas apresentados de forma a estabelecermos um horizonte de reflexões que conduza o leitor ao entendimento de nossa proposta de debate. O uso de mapas e fotos buscam contribuir para essas reflexões e demandar apontamentos mais direcionados aos leitores.

Portanto, no presente trabalho, iremos analisar como a implementação de um comércio informal em uma cidade média do Estado do Ceará reconfigurou e dinamizou a mesma, denotando a sua importância principalmente no que se refere ao processo de (re)estruturação que ela teve a partir do mercado informal, onde iremos destacar a cidade média de Sobral/CE e a Feira do Aprazível.

O comércio informal e a (re)estruturação de uma cidade média

Sobral/CE é uma cidade média localizada a noroeste do Estado do Ceará e conta, no ano de 2021, com a estimativa populacional de cerca de 212.437 habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –CIDADES– (IBGE-CIDADES). É tida como a cidade média cearense que tem o maior destaque no Estado, já que atrai boa parte dos capitais industriais, vide a localização de indústrias de grande porte como a Grendene, a Votorantim Cimentos entre outras, assim como movimenta significativamente um comércio formal e informal de acordo com as relações estabelecidas pela sua população economicamente ativa.

Na figura 1, além da localização da cidade média de Sobral/CE, podemos identificar onde a Feira do Aprazível está implantada.

Sua formação histórica está vinculada a capacidade comercial que as trocas realizadas desde o século XIX possuem na formação de seu espaço urbano, principalmente por ser característica visível a influência que as feiras de comércio informal têm na configuração urbano-comercial da cidade média de Sobral/CE e no seu entorno, já que além do Mercado Público possui a Feira do Aprazível, no distrito de Aprazível (Parente & Façanha, 2021).

Essa reflexão é possível quando se entende que, com a valorização imobiliária cada vez maior do centro tradicional e principal de Sobral/CE, os comerciantes demandaram a necessidade de se localizarem em áreas que possuíssem um valor fundiário menor do que o registrado no centro desta cidade média, o que culminou no deslocamento do comércio, principalmente o informal e constituído pelas feiras, para locais como o distrito de Aprazível.

Essa realocação ocorreu no ano de 2001, quando por determinação da Prefeitura Municipal de Sobral/CE em conjunto com os sindicatos de lojistas sobralense, foi indicado que o comércio estabelecido na Praça de Cuba fosse instalado no distrito de Aprazível, por conta do descontentamento gerado pelos comerciantes locais para com esse comércio, conhecido a época como “Shopping Chão”, que possuía na informalidade sua principal característica comercial, onde os preços eram mais acessíveis e a multiplicidade de mercadorias eram mais atrativas (Parente, 2020).

O impacto causado para a dinâmica urbana do distrito de Aprazível foi imediato: instalação de pousadas para recepcionar os compradores e vendedores da Feira do Aprazível, explosão no número de imóveis por conta dos novos moradores, aumento no valor fundiário dos terrenos, construção de restaurantes e lanchonetes, assim como melhorias infra estruturais, saneamento básico, postos de saúde, postos de segurança e etc.

Além disso, é fundamental destacar a importância no setor trabalhista que a feira trouxe para Aprazível, já que foi responsável pela geração de uma quantidade significativa de empregos especializados ou não, empregando uma parcela significativa da população sobralense residente no distrito, assim como atraiu pessoas da cidade média de Sobral/CE (Parente, 2015).

Com isso, é importante destacarmos que a mudança do “Shopping Chão” para a Feira do Aprazível foi significativa para uma (re)configuração urbano-comercial da cidade de Sobral/CE, já que por conta do processo de valorização do espaço urbano desta cidade média e a competição comercial estabelecida pelos lojistas, tornou-se fundamental repensar as estratégias comerciais até então estabelecidas para novas configurações.

A (re)configuração da Feira do Aprazível em Sobral/CE: do “Shopping Chão” ao nomad Mall Aprazível

A Feira do Aprazível em Sobral/CE trouxe impactos significativos para a cidade média logo da sua instalação, mediante uma mudança orientada pela própria prefeitura em conjunto com a associação de lojistas da cidade. Como já explicado, de um simples modelo comercial, conhecido como “Shopping Chão”, a Feira do Aprazível se tornou em um atrativo local e regional de forte impacto comercial e com a capacidade de modificar o contexto econômico e social da cidade.

A Feira não é administrada por nenhum organismo do poder público, por esse motivo, em 2002, um ano após o início do funcionamento no distrito, criaram a Associação dos Feirantes do Aprazível (AFA) entidade composta por feirantes responsável por cuidar da contratação de funcionários para a limpeza do espaço, conserto das barracas e segurança.

Além da responsabilidade com a organização estrutural, a AFA é responsável pelos instrumentos de publicidade que estimulam e expõem a qualidade dos produtos, atraindo compradores, por meio da propaganda e do “marketing” realizados pela Associação.

Conforme descrito, a atividade comercial cresce e ganha visibilidade, sendo considerada por seus frequentadores como a mais representativa das feiras de confecção do noroeste cearense, visto que atrai mais compradores de municípios próximos, de outros estados e até de outras regiões, os mecanismos de divulgação impulsionam essa visibilidade.

Tal constatação pode ser evidenciada pela figura 2, que mostra o impacto que a Feira do Aprazível possui não só localmente, mas também regionalmente.

É possível verificarmos que a Feira do Aprazível atrai compradoras e compradores de vários Estados do Nordeste, principalmente do Maranhão e do Piauí, demonstrando que sua influência não se restringe somente a Sobral/CE e permite que haja um fluxo de pessoas que não somente buscam produtos para si, mas também para realizar vendas em suas cidades de origem, fomentando o comércio informal de outras localidades.

Em determinados períodos do ano, como por exemplo, véspera de carnaval, dia das mães, dia dos pais, natal e réveillon, o número de pessoas que frequenta a Feira, interessados nos preços e mercadorias de qualidade é ainda maior, valorizando o comércio de confecção, devido aos visitantes de outras cidades (Gonçalves, 2019).

A figura 3 mostra como o fluxo de pessoas fica mais intenso nas festas de fim de ano, o que aumenta significativamente não só a quantidade de pessoas, mas também o capital que circula na cidade média estudada.

Destacamos que, mesmo com a pandemia da COVID-19, a Feira do Aprazível se manteve ativa, principalmente com relação a vacinação, que foi amplamente incentivada pela prefeitura (Prefeitura de Sobral, s.f.) local para dar continuidade as atividades da feira, demonstrando a preocupação em manter ativa o setor econômico da cidade, duramente afetado por conta da pandemia.

Tal incentivo é por conta da capacidade que a Feira do Aprazível possui de atrair uma multiplicidade de pessoas, que consomem não só os produtos, mas a cidade média de Sobral/CE, seja para se instalar, comer nos restaurantes ou qualquer atividade que esteja ligada ao processo de produção do espaço urbano sobralense.

A celeridade da moda na Feira atrai compradores que se interessam por produtos que atendam a necessidade do consumidor. Tal fator corrobora com Santos (2006) ao afirmar que não basta, pois, produzir, é indispensável pôr a produção em movimento.

A rotatividade dos produtos nas barracas é constante, o que é exposto em uma sexta-feira, na semana seguinte já é substituído por mercadoria nova. A Feira do Aprazível possui essa característica para atender a esse público que atende à demanda do seu consumidor.

No entanto apesar da dinâmica gerada pela feira, o “ir e vir” do fluxo de pessoas, o distrito de Aprazível é um lugar que possui pouca infraestrutura, a única empresa de telefonia móvel é a Vivo (Telefônica Brasil) e não dispõe de agência de serviço bancário, serviços importantes para o bom funcionamento do comércio e circulação de mercadorias.

Muitos feirantes reclamam da ausência de infraestrutura no distrito, cobrando das autoridades políticas a instalação de agências financeiras ou caixas eletrônicos, onde se possa depositar o dinheiro arrecadado, colaborando para evitar a incidência de assaltos quando os comerciantes se deslocam nos ônibus para suas cidades de origem.

O crescimento da Feira se justificou por muito tempo pela falta de oportunidades no mercado formal. A baixa escolaridade da maioria da população é causa, em grande parte, da notória dificuldade para adquirir emprego e trabalhar na formalidade, entretanto na atualidade as crises econômicas também impulsionam a inserção no mercado de trabalho informal, tendo em vista que hoje é possível perceber pessoas com graduação que atuam como feirantes.

Mas a Feira do Aprazível para se estabelecer, também possui uma estruturação que fomenta o comércio em cidades de todo o Estado do Ceará. Tal afirmação é possível quando analisamos a figura 4.

Os feirantes da Feira do Aprazível percorrem muitas outras feiras do Estado do Ceará, inclusive da metrópole Fortaleza/CE, em busca de muitos outros produtos que podem ser disponibilizados também no distrito de Aprazível, mostrando que o processo de produção da feira estudada também possui interrelação com outras feiras e comércios do Ceará.

Pela figura 4 é possível observarmos que os feirantes circulam cerca de 528,9 km em ônibus fretados ou carros, alugados ou particulares, para comprarem os produtos necessários para a venda na Feira do Aprazível, o que demonstra a capacidade de deslocamento que a mesma possui para que possa continuar funcionando e ofertando emprego e renda para as citadinas e os citadinos de Sobral/CE.

As feiras nesse sentido são um ponto de encontro entre os que vendem e os que compram, e no caso do Aprazível, a relação entre feirantes e sacoleiros que vem dos diversos municípios e estados, principalmente pela variedade tipológica dos produtos ofertados para os consumidores (Braudel, 1998).

Com a ampliação da significação que a Feira do Aprazível foi ganhando após tanto tempo de atuação, sua atual configuração não comporta mais sua importância na economia da cidade média de Sobral/CE. Como todo empreendimento que ganha uma significância na dinâmica econômica urbana, é preciso se “atualizar” perante as novas centralidades que surgem no decorrer do espaço-tempo. É o que apontamos com a implantação do Nomad Mall de Aprazível, que pode ser visto na Figura 5.

Visando ser um novo centro de compras para a cidade média de Sobral/CE, o Nomad Mall Aprazível surge como possibilidade de “modernização”, especialização e (re)estruturação do comércio informal da Feira do Aprazível.

O Nomad Mall Aprazível é um empreendimento particular apresentado no ano de 2017 para a Prefeitura Municipal de Sobral/CE que visa fomentar o comércio informal não só da cidade média de Sobral/CE, como do seu entorno, com o intuito de estimular que mais pessoas possam frequentar o sistema comercial já estabelecido pela feira.

A ideia é que a feira não consegue mais manter suas bases de fundação e precisa se “modernizar” frente aos novos empreendimentos de consumo, como os shoppings centers, os outlets e os magazines, centro de compras que foram ressignificados pelo capital para poder se inserir em uma dinâmica econômica mutável e aquecida.

Logo há um redirecionamento dos investimentos para áreas que, antes se direcionavam para o centro principal da cidade média de Sobral/CE, mas que agora estão diretamente ligados a outras dinâmicas econômicas, principalmente pela significância que um comércio informal com o da Feira do Aprazível possui para a cidade média estudada (Pereira & Holanda, 2013).

Portanto a Feira do Aprazível possui uma representatividade significativa na dinâmica urbana da cidade média de Sobral/CE, principalmente no que se refere ao processo de produção do espaço urbano, seja pela necessidade de reconfigurar o antigo “Shopping Chão”, passando pela atratividade que representou com a implantação de um rede de comércio informal bem estruturada ou pela possibilidade de (re)estruturação do comércio informal com o Nomad Mall Aprazível.

Conclusão

Compreender dinâmicas urbanas frente a intensidade de interações ocorrentes por conta do sistema econômico capitalista demanda se debruçar em uma infinidade de leituras e reflexões sobre as temáticas abordadas, que buscam também entender as novas realidades.

Ao tentarmos entender como essas modificações interagem diretamente com a realidade de algumas cidades brasileiras, aqui no caso nos focaremos nas médias, é preciso investigar todo o processo de produção do espaço urbano delas para que que consigamos traçar pontos de reflexão possíveis para o debate.

A cidade média de Sobral/CE se estruturou como um forte polo industrial por conta da presença de grandes indústrias, o que possibilitou entender essa cidade média a partir das análises de sua (re)estruturação, que também incitou a (re)configuração do seu sistema de comércio e serviços formal e que afetou diretamente o sistema informal.

A Feira do Aprazível surge como uma tentativa de amenizar as alterações causadas por uma associação de forte impacto, que buscava seguir a lógica do sistema capitalista de produção de competição por preços, mesmo que os preços no mercado informal sejam relativamente mais baixos.

Diante de tal ponto, a Feira se tornou uma localidade comercial informal aceita por conta de sua grande interatividade com Sobral/CE e com outras cidades do Estado do Ceará e com as regiões próximas ao mesmo, demonstrando que, mesmo com uma negativa por conta do comércio formal, se tornou necessária na dinâmica urbano-econômico de Sobral/CE.

Tal situação demonstra que, no sistema capitalista, nenhum modelo pode ser marginalizado se gera lucro. Do contrário, ele passa por processos de refuncionalização e requalificação visando se encaixar na dinâmica econômica local e sim representar a lucratividade esperada.

Isso ocorre também se é vislumbrado que tal modelo informal, como o da Feira do Aprazível, representa possibilidades de lucro se for encaixado nos modelos mais conhecidos de vendas, como é o caso do Nomad Mall Aprazível, que tenta modernizar algo outrora informal e impopular, dentro da lógica de que o sucesso da Feira é por conta de sua intensa representatividade comercial.

Portanto, intentamos aqui apresentar uma proposta comercial que obteve sucesso com o seu modelo diante de uma dinâmica econômica vigente que, a princípio, evitou a informalidade do comércio e que hoje este se tornou importante para a cidade média de Sobral/CE.

Que este trabalho possa suscitar a reflexão também para outras localidades e atividades comerciais, formais ou informais, que mesmo marginalizadas, possuem significância no processo de produção do espaço urbano de suas cidades, principalmente das cidades médias.

Referências

Notas

* Artigo de pesquisa científica e tecnológica.

¹ Quando formos tratar novamente dessa relação iremos utilizar o termo (re)estruturação para simplificar as análises. Ao utilizarmos desta forma, entendemos que para um melhor entendimento do processo de estruturação e reestruturação é preciso que fazer uma análise de “ida e volta” que permite compreender o objeto analisado pela ótica da (re)estruturação de forma mais completa e coerente.

² O II Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) foi um modelo econômico (muito semelhante ao que é o atual Plano Plurianual) lançado no Brasil no ano de 1974 em sequência ao I PND. Neste II PND a ideia era que os investimentos fossem direcionados para a produção de insumos básicos (matéria prima necessária para a produção de outros produtos), bens de capital (produção de maquinário), alimentos e energia (como o refinamento de petróleo para exportação).

Autor notes

^a Autora de correspondência. Endereço eletrônico: analine.p@hotmail.com

Informação adicional

Como citar: Martins Parente, A. M., & Silgueiro dos Santos, C. A. (2023). A (re)configuração do comércio informal em uma cidade média: a feira do Aprazível em Sobral/CE. Universitas Humanística, 92. https://doi.org/10.11144/Javeriana.uh92.rcic

Descargar