Resumo
Este texto defende a formação para o pensamento
crítico que se ancora em um campo de dissertação
que vincula a dignidade humana com o desenvolvimento
da disciplina contábil. A partir de um trabalho documental
e de uma problematização contextual, examina-se como o
pensar-viver hipermoderno eliminou o poder da razão crítica
como um meio fundamental para promover projetos
ético-políticos orientados para o reconhecimento de milhares
de seres humanos que na atualidade são excluídos
e eliminados por e desde os postulados do modelo neoliberal
globalizado. Descreve-se como as contradições socioeconômicas
do modelo de desenvolvimento imperante
exigem que os programas de Contabilidade Pública repensem
seus Projetos Educativos (PE) para decifrar como podem
ir ao encontro de seus estudantes e acompanhar em
seu processo de formação. Conclui-se que a simples leitura-
escrita funcional, alheia ao pensamento crítico, leva à
emergência do computatōris globalizzatus que não podem
facilmente articular seu saber e suas perícias profissionais
às necessidades de sua sociedade. Finaliza-se propondo
umas recomendações que facilitem projetar as reformas
aos PE e aos desenvolvimentos dos mestrados em contabilidade.
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