A contribuição da auditoria interna para a governança: estudo de caso em uma organização social vinculada ao governo federal
HTML Full Text
PDF
XML

Palavras-chave

Brasil
governança
auditoria interna
organizações sociais

Como Citar

A contribuição da auditoria interna para a governança: estudo de caso em uma organização social vinculada ao governo federal. (2019). Cuadernos De Contabilidad, 20(49), 1-37. https://doi.org/10.11144/Javeriana.cc20-49.caig
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Resumo

Em 1995 foi desenvolvido pelo Estado um novo modelo de parceria público-privada para a delegação de funções de relevância pública: as Organizações Sociais. Este estudo visou examinar a contribuição da unidade de auditoria interna de uma organização social para a governança. Para este fim foi realizado um estudo de caso no qual foram avaliados: o nível de aderência da unidade às normas internacionais de auditoria interna emitidas pelo The Institute of Internal Auditors –IIA– e a concepção dos auditores internos acerca da governança. Os resultados obtidos atestaram a conformidade da auditoria interna da organização social, por meio do cumprimento parcial das normas internacionais (68,45%). Pode-se concluir que a existência de auditoria interna em conformidade com as Normas contribuiu para a governança da Organização Social, entretanto, ainda existe um vácuo normativo para a orientação destas unidades do terceiro setor, relacionado com a não obrigatoriedade deste elemento de controle interno nestas organizações.

HTML Full Text
PDF
XML

Alcoforado, F. (2005). Contratualização e eficiência no setor público: as organizações Sociais. Congreso Internacional del CLAD Sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública, 18 al 21 de octubre, Santiago, Chile.

Attie, W. (2009). Auditoria Interna, 2 ed. São Paulo: Editora Atlas.
Brasil (1988). Constituição Federal de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988, Brasil, consult. 05 de abril de 2017, <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>

Brasil (1998). Lei 9637, de 15 de maio de 1998. Dispõe sobre a qualificação de entidades como organizações sociais, a criação do Programa Nacional de Publicização, a extinção dos órgãos e entidades que menciona e a absorção de suas atividades por organizações sociais, e dá outras providências, Brasil, consult: 10 de abril de 2017, <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9637.htm>

Caldas, O., Costa, C. & Pagliarussi, M. (2016). Corrupção e composição dos gastos governamentais: evidências a partir do Programa de fiscalização por sorteios públicos da Controladoria-Geral da União. Revista de Administração Pública, 50, 237-264.

Christ, M., Masli, A., Sharp, N. & Wood, D. (2015). Rotational internal audit programs and financial reporting quality: Do compensating controls help? Accounting, Organizations and Society, 44, 37-59.

Coelho, S. (2000). Terceiro Setor: um estudo comparado entre Brasil e Estados Unidos. São Paulo: Editora SENAC.

Coutinho, N. (2006). As organizações sociais e o contrato de gestão. Revista de Direito Público, maio - agosto, 25-40.

DiMaggio, P. & Powell, W. (1983). The Iron Cage Revisited: Institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields. American Sociological Review, 48(2), 147-160.

Falcão, E. (2007). Terceiro setor: Fiscalização das organizações sociais e das organizações da sociedade civil de interesse público pelos Tribunais de Contas. Revista Controle, 6(2), 59-67.

Freitas, C. & Guimaraes, T. (2007). Isomorphism, institutionalization and legitimacy: Operational auditing at the court of auditors. Rev. adm. contemp. [online]. 11(1), 153-175. http://dx.doi.org/10.1590/S1415-65552007000500008.

Fundação Nacional da Qualidade – FNQ (2019). Modelo de Excelência da Gestão (MEG). Guia de Referência da Gestão para Excelência. Disponível em < http://www.fnq.org.br/informe-se/publicacoes/criterios-de-avaliacao-da-gestao/guia-referencia-gestao-para-excelencia> Acesso em junho de 2019.

Gil, A. (2008). Métodos e Técnicas da Pesquisa Social, 6 ed. São Paulo: Editora Atlas.
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2015). Código das melhores práticas de governança corporativa, 5 ed. São Paulo: IBGC.

Instituto dos Auditores Internos do Brasil (2017). Instituto dos Auditores Internos do Brasil, São Paulo, consult. 23 de abril de 2017, http://www.iiabrasil.org.br/new/.

Leal, E. & Famá, R. (2007). Governança nas organizações do terceiro setor: um estudo de caso. Seminários em Administração, SEMEAD 10. Universidade de São Paulo.
Machado, C. (2011). A importância dos preceitos de governança corporativa e de controle interno sobre a evolução e internacionalização das normas de contabilidade e auditoria. Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Machado, D., Diniz, G., Ogasavara, M. & Matos, F. (2015). Doing business: uma análise comparativa das regulamentações nos BRICS. RAC. Revista de Administração Contemporânea, 19, 355-373.

Marani, S., Brito, M., Souza, G., Brito, V. da G. (2018). Os sentidos da pesquisa sobre corrupção. RAP. Revista Brasileira de Administração Pública, 52, 712-730.

Marks, N. (2012). Auditing governance processes: internal auditors should strongly consider a risk-based approach to audits of governance. Internal Auditor, 69(1), 39.

Meyer, J. & Rowan, B. (1977). Institutionalized organizations: Formal structure as myth and ceremony. American Journal of Sociology, 83(2), 340-363.

Nascimento, A. & Reginato, L. (2008). Divulgação da informação contábil, governança corporativa e controle organizacional: uma relação necessária. Revista Universo Contábil, Julho-Setembro, 25-47, consult. 28 de abril de 2017, http://gorila.furb.br/ojs/index.php/universocontabil/article/view/979>.

Scott, R. (1994). Institutional Environments and Organizations: structural, Complexity and Individualism. London: Sage Publications.

Seeuws, K. (2014). O papel da auditoria interna no setor público. anais do seminário internacional de auditoria e controle interno - Brasília, DF, Brasil. Disponível em: <http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/publicacao_seminario-internacional-de-auditoria-e-controle-interno.pdf>. Acesso em: 25 de jan. 2018.

The IIA Research Foundation. (2016). Common Body of Knowledge (CBOK) Global. Garantia de Qualidade e Melhoria da Auditoria Interna. Tradução de: Instituto dos Auditores Internos do Brasil, São Paulo. Disponível em < https://na.theiia.org/translations/PublicDocuments/2016-CBOK-IA-Quality-Assurance-and-Improvement-Portuguese.pdf> Acesso em julho de 2017.

The Institute of Internal Auditors. (2016). Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna (Normas), Tradução de: Instituto dos Auditores Internos do Brasil, São Paulo.

Tribunal de Contas da União (1998). Decisão 592/1998 - Plenário. Administrativo. Projeto de Instrução Normativa. Acréscimo de dispositivo à Instrução Normativa TCU nº 12/96, que estabelece normas de organização e apresentação de tomadas e prestações de contas e rol de responsáveis. Aprovação. Conhecimento. Arquivamento. -Entendimento de que as contas anuais das Organizações Sociais são submetidas a julgamento pelo Tribunal. –Organizações Sociais. Contrato de Gestão. Competência do TCU. Considerações. TC-004.170/98-9, Brasil, consult. 20 de abril de 2017, < http://www.tcu.gov.br/Consultas/Juris/Docs/judoc/SIDOC/geradoSIDOC_DC05926398P.pdf>

Tribunal de Contas da União. (2014). Referencial Básico de Governança: aplicável a órgãos e entidades da administração pública. Brasília: TCU.

Trisciuzzi, C. (2009). A Auditoria Interna como ferramenta de melhoria dos controles internos de uma organização: Estudo de caso em uma empresa do segmento industrial do Rio de Janeiro. Dissertação. Mestrado em Ciências Contábeis. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, consult. 19 de abril de 2017, <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=141529>.

Vinten, G. (2004). The future of UK internal audit education. Managerial Auditing Journal, 19(5), 580-596.
Cuadernos de Contabilidadse encuentra registrada bajo la licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional. Por lo tanto, esta obra se puede reproducir, distribuir y comunicar públicamente en formato digital, siempre que se reconozca el nombre de los autores y a la Pontificia Universidad Javeriana. Se permite citar, adaptar, transformar, autoarchivar, republicar y crear a partir del material, para cualquier finalidad (incluso comercial), siempre que se reconozca adecuadamente la autoría, se proporcione un enlace a la obra original y se indique si se han realizado cambios. La Pontificia Universidad Javeriana no retiene los derechos sobre las obras publicadas y los contenidos son responsabilidad exclusiva de los autores, quienes conservan sus derechos morales, intelectuales, de privacidad y publicidad.

El aval sobre la intervención de la obra (revisión, corrección de estilo, traducción, diagramación) y su posterior divulgación se otorga mediante una licencia de uso y no a través de una cesión de derechos, lo que representa que la revista y la Pontificia Universidad Javeriana se eximen de cualquier responsabilidad que se pueda derivar de una mala práctica ética por parte de los autores. En consecuencia de la protección brindada por la licencia de uso, la revista no se encuentra en la obligación de publicar retractaciones o modificar la información ya publicada, a no ser que la errata surja del proceso de gestión editorial. La publicación de contenidos en esta revista no representa regalías para los contribuyentes.