Resumo
El presente artículo se ocupa del estudio del fenómeno de poblamiento de las tierrasde frontera en la cuenca del río Catatumbo en el nororiente de Colombia, en límitescon la república de Venezuela. Este proceso se inició a finales del siglo XVIIIgracias a la coyuntura del libre comercio que promovió la dinastía de los borbonesen España. Estas medidas estimularon la fundación de haciendas dedicadas en lamayoría de los casos al cultivo del cacao, en territorios ocupados ancestralmentepor sociedades indígenas que por siglos resistieron el dominio colonial. Esteproceso se llevó a cabo con la participación de la Orden de los capuchinos y algunosmiembros del clero secular que iniciaron políticas misionales que intentaroncongregrar a poblados a los indígenas de la zona. Lo anterior en gran medidafacilitó las fundaciones de haciendas en la región cuyos promotores usualmenteparticiparon como pacificadores, es decir, líderes en las empresas militares quetuvieron como objetivo el dominio y control de los grupos indígenas. De manera quela diversidad de actores y la combinación de estrategias es lo que explica lacolonización temprana del Catatumbo. En términos generales la ocupación ypoblamiento del Catatumbo hizo parte de un proceso de configuración regional quese expresó en el predominio demográfico, económico y urbano del nororientecolombiano.Propriedade intelectual:
Instituto de Estudios Rurales, Facultad de Estudios Ambientales y Rurales, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia.
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