Resumo
Los mercados de trabajo agrarios han sido tradicionalmente caracterizados como basados en trabajadores estacionales, con empleos precarios y organizados en espacios que incluyen áreas geográficas distantes, satelizadas a través de “enganchadores”. Producciones intensivas en mano de obra muestran que han surgido nuevas figuras que remplazan al tradicional enganchador. Tal es el caso de los contratistas de mano de obra temporal. Estos actores cumplen el rol de vincular oferta y demanda de trabajadores, presentando diversas características tanto en su trayectoria como en los capitales disponibles y las formas de negociación entre empresas y asalariados. Al mismo tiempo también se han modificado las trayectorias de los trabajadores de la cosecha: en muchos casos no reconocen un origen campesino, tienen ciclos ocupacionales complejos, con intermitencia de actividades urbanas y distantes, las redes de amistad y parentesco funcionan como organizadoras informales de la seguridad social, de la búsqueda de nuevos empleos y del contacto con potenciales intermediarios - empleadores.Propriedade intelectual:
Instituto de Estudios Rurales, Facultad de Estudios Ambientales y Rurales, Pontificia Universidad Javeriana, Bogotá, Colombia.
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