O síndrome do bebê sacudido faz parte da classificação de maus-tratos infantis. Afeta principalmente crianças menores de dois anos de idade e acontece quando o cuidador segura a criança e faz forças que produzem a aceleração e desaceleração da cabeça do bebê e que causam danos ao cérebro, ossos, ouvidos, olhos e outros. Assim, pretende-se determinar o efeito de uma intervenção educativa destinada a impedir que os cuidadores de crianças menores de dois anos exerçam a sacudida como mecanismo para a detenção do choro ou como uma demonstração de carinho através do jogo. Este é um estudo de avaliação e quantitativo realizado com 60 cuidadores de crianças menores de dois anos, no qual foi aplicado um instrumento concebido a partir da literatura existente sobre o síndrome do bebê sacudido que pergunta sobre as características sociodemográficas dos participantes e dos conhecimentos e comportamentos que podem influenciar no síndrome do bebê sacudido antes e depois da intervenção educativa. Os resultados do estudo mostraram que através da intervenção educativa para cuidadores de crianças com menos de dois anos se obteve uma mudança no conhecimento do 84,5% e 26% no comportamento; fato com o que pode-se concluir que as estratégias educativas dirigidas aos cuidadores incrementam as habilidades deles e os conhecimentos em relação com o cuidado.