Conhecimentos, atitudes e práticas das mulheres com HIV durante a gestação e criação (Popayán, 2009)
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Objetivo: descrever os conhecimentos, atitudes e práticas das gestantes e mães com HIV de crianças menores de um ano, em torno a seu cuidado e o de seu filho no Hospital Universitário San José e Serviços Integrais Especializados em saúde da cidade de Popayán, em 2009. Materiais e métodos: estudo qualitativo etnográfico focalizado. Participaram seis mulheres com HIV, soropositivas (mediante o Western Blot) com um pilho menor de um ano. Prévio consentimento informado se procedeu a recolher a informação, através de uma entrevista extensiva e diário de campo. Resultados: desde a perspectiva de três categorias (conhecimentos, atitudes e práticas) e desde a Emic emergem as subcategorias: conceito do HIV, formas de transmissão, sentimentos, socialização, cuidados e vinculo. Relações estáveis, confiança e fidelidade dao percepção de imunidade diante da infecção, o que facilita a negação ao risco, e as mulheres contraíram o vírus através de seu único companheiro. A maternidade gera resposta físicas e psicológicas, encaminhadas a suprir as necessidades do novo ser. Os estímulos do entorno podem chegar a quebrar o equilibro e seu estilo de vida. O temor a retomas afetos e o isolamento social deterioram a capacidade de relacionar-se com pessoas significativas que facilitem seus processos de adaptação e cuidado. Conclusões: a falta de conhecimento sobre o HIV foi a maior estimulo negativo para as participantes, que dificultou o processo de afrontamento e adaptação ao processo de infecção. O diagnóstico de soropositividade as deixa enfrentadas a mudanças que envolvem suas redes de apoio pessoal, familiar e social, o que influi em suas expectativas de vida, eclipsadas por alterações em seu estado de saúde e estresse gerado pela estigmatizacão de sua soropositividade.