Mediante estudo quasi-experimental procurou-se determinar se a entrevista motivacional como intervenção de enfermagem é efetiva para promover o auto-cuidado em pacientes com insuficiência cardíaca de um hospital de nível quarto em Bogotá entre janeiro e maio do ano 2012. Com uma amostra de 21 pacientes a quem se realizou duas medições do auto-cuidado, uma basal e outra posterior à implementação da entrevista motivacional e o seguimento telefônico (realizado 15 dias após a primeira medição), determinou-se se existiu ou não melhoramento, utilizando como instrumento a Escada Europeia de Auto-cuidado (EEA), a qual considera três categorias: cumprimento do regime terapêutico, capacidade de adaptação à doença e procura de ajuda ante a
exacerbação dos sintomas. Ao empregar a proba não paramétrica do signo que está centrada na mediana, obteve-se uma probabilidade de 0,0207 (menor que 0,05), pelo que se infere que a entrevista motivacional como intervenção de enfermagem é efetiva. De acordo com os três parâmetros da EEA, evidenciou-se um aumento global no autocuidado, de meio para alto. A entrevista motivacional conseguiu que os participantes do estudo realizassem atividades que favorecessem o autocuidado, o que permitiu que eles próprios reconhecessem o que era benéfico para a sua saúde e o que não.