Resumo
El artículo discutirá, a partir de un análisis comparativo de la recepción y circulación del pensamiento psicoanalítico en Brasil y Argentina, las condiciones de posibilidad para la constitución de un sistema de ideas en uno de creencias. En particular, se pondrá énfasis en la manera en que aquello que Norbert Elias ha caracterizado como “habitus nacional” influye en la generación de patrones de circulación y apropiación de sistemas de pensamiento. El análisis se centrará en la recepción que tuvo lugar por fuera e independientemente del establecimiento de “ortodoxias” a partir de las instituciones psicoanalíticas. Por lo tanto, no se incluirá en el artículo una discusión sobre la evolución del psicoanálisis “institucionalizado”. Aunque la recepción del psicoanálisis (o de cualquier sistema de ideas) constituye un fenómeno multidimensional, se pondrá énfasis en tres espacios de recepción: círculos médicos, circuitos de vanguardia cultural y las ciencias sociales. Se mostrará cómo distintas grillas de interpretación de la realidad social establecidas durante el siglo XIX, así como también tradiciones intelectuales y académicas preexistentes en ambos países, abrieron líneas de recepción y formas particulares de apropiación del sistema freudiano. Con esto, se cuestionarán las interpretaciones normativas sobre la difusión de sistemas de ideas.A revista Memoria y Sociedad encontra-se registada sob a licencia Creative Commons Versão 4.0 Internacional. Portanto, esta obra pode se reproduzir, distribuir e comunicar publicamente em formato digital, sempre que dado o crédito apropriado para os autores e a Pontificia Universidad Javeriana. Permite-se citar, adaptar, remixar, transformar, autoarquivar, republicar e criar a partir do material, para qualquer fim, mesmo que comercial, sempre que indicado apropriadamente o nome do criador, provido um link para a obra original e indicado se mudanças foram feitas. A Pontificia Universidad Javeriana não retém os direitos sobre as obras publicadas e os conteúdos são responsabilidade exclusiva dos autores, os quais conservam seus direitos morais, intelectuais, de privacidade e publicidade.
O aval sobre a intervenção da obra (revisão, correção, edição, tradução, formatação) e a subsequente difusão disponibiliza-se através de licença de uso e não através de transmissão de direitos, o que representa que a revista e a Pontificia Universidad Javeriana são isentas de qualquer responsabilidade que puder se derivar de uma prática ética pobre por parte dos autores. Em consequência da proteção fornecida pela licença de uso, a revista não fica na obrigação de publicar retratações ou alterar informações já publicadas, a não ser que a errata seja decorrente do processo de gestão editorial. A publicação de conteúdos nesta revista não representa royalties para os contribuintes.