Publicado Jul 1, 2014



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Yeison Arcadio Meneses Copete

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo
As mulheres e homens de ascendência africana representam-se socialmente como «objetos de aventura cultural». Existe uma marca instrumentalizadora da violência de gênero-sexo agudizada pela racialização do corpo, a qual representa, coisifica e «enclaustra» as mulheres afrodescendentes nas categorias de «corpos quentes», «verracas*», «fortes»: corpos encadeados. Dado que as representações sociais preforman os comportamentos humanos e as práticas sociais, os discursos e imaginários sobre homens e mulheres afrodescendentes geram a «descartavilização» das relações que eles e elas estabelecem com pessoas mestiças e outros grupos humanos, mesmo com os seus co-étnicos. De igual maneira, as faz mais propensas à violência sexual. No caso dos homens, há uma continuidade do discurso de «macho viril» que «descartaviliza», «objetifica» e por sua vez preforma uma construção da masculinidade, sexualidade, identidade sexual e o relacionamento com outras sexualidades. Esse tipo de representações leva a homens e mulheres por caminhos do afastamento do ser afetuoso e próximo no quadro do seu próprio sexo, nos relacionamentos de casal, sociais e familiares. *Verraco: palavra colombiana para dizer de pessoa que não se deixa abater, que não vai parar até ter sucesso, perseverante, persistente, aturadora, lutadora.
Keywords

representações sociais, afrodescendência, professorado, sexo, gênero, racializaçãorepresentaciones sociales, afrodescendencia, profesorado, sexo, género, racializaciónsocial representations, African descendents, faculty, sex, gender, racialization

References
Como Citar
Meneses Copete, Y. A. (2014). Representações sociais sobre afrodescendentes: a aventura cultural, violência sexual-gênero e lutas multidimensionais. Memoria Y Sociedad, 18(37). https://doi.org/10.11144/Javeriana.mys18-37.rssa
Seção
Artículos