Resumo
Este artículo reflexiona sobre el significado que tienen la esclavitud y su abolición en la formación de lo público-político, entendido como los referentes comunes que regulan las relaciones sociales y los criterios de legitimación compartidos por quienes se perciben como miembros de la sociedad. Pregunta por el papel de la población esclavizada en el proceso de construcción de los referentes de ciudadanía y república en la primera mitad del siglo XIX. El sistema esclavista inhibió la participación de los esclavos en la construcción de lo público. Pese a la resistencia de esta población y, después de la independencia, a los intentos de un sector de la élite por convertirlos en ciudadanos libres e iguales permitiendo su acceso al espacio de libertad de la república, en el proceso de abolición primaron los intereses y los prejuicios sociales y raciales de los esclavistas, lo que prolongó la abolición formal hasta mediados de siglo.A revista Memoria y Sociedad encontra-se registada sob a licencia Creative Commons Versão 4.0 Internacional. Portanto, esta obra pode se reproduzir, distribuir e comunicar publicamente em formato digital, sempre que dado o crédito apropriado para os autores e a Pontificia Universidad Javeriana. Permite-se citar, adaptar, remixar, transformar, autoarquivar, republicar e criar a partir do material, para qualquer fim, mesmo que comercial, sempre que indicado apropriadamente o nome do criador, provido um link para a obra original e indicado se mudanças foram feitas. A Pontificia Universidad Javeriana não retém os direitos sobre as obras publicadas e os conteúdos são responsabilidade exclusiva dos autores, os quais conservam seus direitos morais, intelectuais, de privacidade e publicidade.
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