Resumo
O artigo tem a intenção de localizar os fotógrafos que participaram das expedições foto-cinematográficas, a partir da criação da Seção de Estudos (SE) pertencente ao Serviço de Proteção aos Índios (SPI) em 1941. Ao situá-los, a reboque lançamos luz à , onde esses profissionais estavam lotados como funcionários, chegando até aos membros do órgão normativo da política indigenista, o Conselho Nacional de Proteção aos Índios (CNPI). Membros estes, responsáveis por criar e coordenar os trabalhos da . A hipótese é que a participação dos antropólogos no CNPI proporcionou a introdução da antropologia aplicada nas atividades do SPI. Assim, a equipe, responsável pela coleta de imagens e sons de grupos indígenas no interior dos postos, deram um start fundamental para evidenciar a ambiguidade (assimilação x preservação), presente na política indigenista pelo simples fato da materialidade documental e etnográfica. Essa prática se revela planejada, dando ênfase ao aspecto cientificista no tratamento dos grupos indígenas.A revista Memoria y Sociedad encontra-se registada sob a licencia Creative Commons Versão 4.0 Internacional. Portanto, esta obra pode se reproduzir, distribuir e comunicar publicamente em formato digital, sempre que dado o crédito apropriado para os autores e a Pontificia Universidad Javeriana. Permite-se citar, adaptar, remixar, transformar, autoarquivar, republicar e criar a partir do material, para qualquer fim, mesmo que comercial, sempre que indicado apropriadamente o nome do criador, provido um link para a obra original e indicado se mudanças foram feitas. A Pontificia Universidad Javeriana não retém os direitos sobre as obras publicadas e os conteúdos são responsabilidade exclusiva dos autores, os quais conservam seus direitos morais, intelectuais, de privacidade e publicidade.
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