A moderna universidade nasce da reforma de Humboldt, que introduziu as ciências em plena expansão e contribuiu decisivamente para o seu desenvolvimento. Mas Humboldt também estava ciente de que a Universidade deveria fornecer uma cultura geral, ao invés de uma formação profissional especializada, para enfrentar os problemas fundamentais e globais que nos são apresentados neste século de maneira cada vez mais vital e urgente. Este princípio torna-se ainda mais válido agora que estamos passando por uma crise cultural: a cultura do nosso século precisa de comunicação e intercâmbio entre o conhecimento científico e a cultura humanista. No entanto, em vez de irrigar como uma competência geral deveria, as disciplinas são fechadas em si mesmas; a fragmentação do conhecimento desintegra problemas fundamentais e globais. É então para aqueles problemas que uma nova reforma da Universidade deve ser dedicada, o que não seria menos histórico do que o de Humboldt.