Résumé
A desvinculação epistêmica proposta pela decolonialidade revela não só a colonização do saber, como a do poder e do ser também, pelas culturas dominantes. Uma forma de saber construído nos espaços liminares, nas fronteiras da diferença colonial, na perspectiva do subalterno, está deslocando e absorvendo as formas hegemônicas do conhecimento e empoderando novos movimentos de emancipação. A teologia cristã é afetada por tal contexto e interpelada ao exercício libertador de remexer a sua base e repensar as suas categorias a partir de outros lugares de enunciação. O nosso objetivo é mostrar os passos necessários para uma formação teológica decolonial.
Ballestrin, Luciana. “América Latina e o giro decolonial”. Revista brasileira de ciência política 11 (2013): 89-117.
Brighenti, Agenor. “Natureza, lugar e função da teologia: inovações da teologia latinoamericana”. In: Espiritualidade e dinâmicas sociais: memória – prospectivas, organizado por Roberlei Panasiewics e Jaldemir Vitório, 163-184. São Paulo: Paulinas-Sociedade de Teologia e Ciências da Religião, Soter, 2014.
_____. “Teologia e pluralismo religioso: questões metodológicas”. In Por uma teologia planetária, organizado por José Mariá Vigil, 81-92. São Paulo: Paulinas, 2011.
Cardoso, Nancy. “O futuro do presente da leitura biblica latino-americana”. Voices of South: Theological Journal of EATWOT 4 (2014): 147-170.
Comblin, José. Introdução geral ao Comentário Bíblico: leitura da bíblia na perspectiva dos pobres. Petrópolis: Vozes, 1985.
Cunha, Carlos. Hermenêutica bíblica libertadora: encontros entre católicos e pentecostais. São Paulo: Garimpo, 2016.
_____. “Teologia pública e o conceito de ‘fronteira’ no pensamento de Paul Tillich”. Revista atualidade teológica 40 (2012): 109-119.
Dussel, Enrique. “Descolonização epistemológica da teologia”. Concilium 350 (2013): 19-30. Fitzmyer, Joseph. A Bíblia na Igreja. São Paulo: Loyola, 1997.
Fornet-Betancourt, Raúl. “La interculturalidad a prueba”. Universidad Centroamericana José Simeón Cañas, UCA, http://www.uca.edu.sv/filosofia/admin/files/1210106845.pdf (consultado em 28 de março de 2017).
Freire, Paulo. Ação cultural para a liberdade (5ª ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
_____. Pedagogia do oprimido (47. ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
Geffré, Claude. Como fazer teologia hoje: hermenêutica teológica. São Paulo: Paulinas, 1989.
Grosfoguel, Ramón. “Para decolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global”. Revista crítica de ciências sociais 80 (2008): 115-147.
Gutiérrez, Gustavo. Teologia da libertação: perspectivas. São Paulo: Loyola, 2000.
Jacobsen, Eneida. “Modelos de teologia pública”. In Teologia pública em debate, organizado por Ronaldo Cavalcante e Rudolf von Sinner, 53-70. São Leopoldo: Sinodal, 2011.
Löwy, Michael. O que é cristianismo da libertação? Religião e política na América Latina. São Paulo: Fundação Perceu Abramo: Expressão Popular, 2016.
Mignolo, Walter. “Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política”. Cadernos de letras da UFF. Dossiê: literatura, língua e identidade 34 (2008): 305.
_____. Histórias locais/Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG, 2003.
_____. La idea de América Latina. La herida colonial y la opción decolonial. Barcelona: Gedisa, 2007.
Palermo, Zulma; e Pablo Quintero (coords.). Aníbal Quijano: textos de fundación.
Buenos Aires: Editorial: Ediciones del Signo, 2016. Panotto, Nicolás. “Decolonizar la educación teológica: hacia una ecologia de saberes teológicos en América Latina”. Academia, http://www.academia.edu/27110864/
Decolonizar_la_educaci%C3%B3n_teol%C3%B3gica_hacia_una_
ecolog%C3%ADa_de_saberes_teol%C3%B3gicos_en_Am%C3%A9rica_Latina (consultado em 28 de março de 2017).
Passos, Décio. “A construção do conhecimento legítimo: percursos e desafios para a teologia pública no Brasil”. Estudos de religião 41 (2011): 57-76.
Pui-Lan, Kwok. Globalização, gênero e construção da paz: o futuro do diálogo interfé. São Paulo: Paulus, 2015.
Quijano, Aníbal. “Colonialidad del poder y clasificación social”. Clacso, http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/se/20140506032333/eje1-7.pdf (consultado em 21 de março de 2017).
Santos, Boaventura de Sousa. “Os direitos humanos na zona de contacto entre globalizações rivais”. Cronos 1 (2007): 23-40.
_____. Se Deus fosse um ativista dos direitos humanos (2.° ed.). São Paulo: Cortez, 2014.
Segundo, Juan Luis. Libertação da teologia. São Paulo: Loyola, 1978.
Tamayo, Juan José. Teologías del Sur: el giro descolonizador. Madrid: Trotta, 2017.
_____. “Teologia para outro mundo é possível”. In Teologia para outro mundo possível, organizado por Luiz Carlos Susin, 437-453. São Paulo: Paulinas, 2006.
Tillich, Paul. Teologia sistemática (5.ª ed. rev.). São Leopoldo: Sinodal, 2005.
Vigil, José Mariá (org.). Por uma teologia planetária. São Paulo: Paulinas, 2011.
Esta revista científica se encuentra registrada bajo la licencia Creative Commons Reconocimiento 4.0 Internacional. Por lo tanto, esta obra se puede reproducir, distribuir y comunicar públicamente en formato digital, siempre que se reconozca el nombre de los autores y a la Pontificia Universidad Javeriana. Se permite citar, adaptar, transformar, autoarchivar, republicar y crear a partir del material, para cualquier finalidad (incluso comercial), siempre que se reconozca adecuadamente la autoría, se proporcione un enlace a la obra original y se indique si se han realizado cambios. La Pontificia Universidad Javeriana no retiene los derechos sobre las obras publicadas y los contenidos son responsabilidad exclusiva de los autores, quienes conservan sus derechos morales, intelectuales, de privacidad y publicidad.
El aval sobre la intervención de la obra (revisión, corrección de estilo, traducción, diagramación) y su posterior divulgación se otorga mediante una licencia de uso y no a través de una cesión de derechos, lo que representa que la revista y la Pontificia Universidad Javeriana se eximen de cualquier responsabilidad que se pueda derivar de una mala práctica ética por parte de los autores. En consecuencia de la protección brindada por la licencia de uso, la revista no se encuentra en la obligación de publicar retractaciones o modificar la información ya publicada, a no ser que la errata surja del proceso de gestión editorial. La publicación de contenidos en esta revista no representa regalías para los contribuyentes.