Resumen
Este artículo busca comprender cómo los bancos brasileños gestionaron su liquidez durante los períodos de crisis y cómo esto afectó el otorgamiento de crédito. La metodología se basa en un modelo de regresión en panel, utilizando datos trimestrales de 2006 a 2017 para 71 instituciones financieras brasileñas. Los bancos privados de pequeño porte fueron los más afectados durante la crisis subprime, registrando una reducción en el crédito, mientras que los bancos públicos actuaron de forma contracíclica. Durante la crisis fiscal brasileña, el volumen total de crédito disminuyó en comparación con otros períodos, siendo esta reducción más pronunciada entre los bancos públicos. La evidencia indica que, en tiempos de crisis, los bancos privados con mayores niveles de capital continuaron prestando en mayor medida que los demás, y que los bancos públicos con mayores niveles de depósitos y capital fueron los que más otorgaron crédito. El artículo aporta evidencia sobre la gestión de la liquidez por parte de los bancos y muestra cómo las crisis incidieron de manera significativa en el otorgamiento de crédito.
Amihud, Y. & Mendelson, H. (1986). Asset pricing and the bid-ask spread. Journal of Financial Economics, 17(2), 223-249. https://doi.org/10.1016/0304-405X(86)90065-6
Arantes, T. M. & Rocha, B. D. P. (2012). Eficiência dos bancos brasileiros e os impactos da crise financeira global de 2008. In Encontro Nacional de Economia, XL. Anais, Niterói.
Araújo, V. L. & Cintra, M. A. M. (2011). O papel dos bancos públicos federais na economia brasileira. Texto para Discussão No. 1604, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA,Campinas.
Bank for International Settlements — BIS. (2009). 79th Annual Report, 2008/09. Research & Publications, Basel. Available in: https://www.bis.org/publ/arpdf/ar2009e.htm
Berger, A. N. & Bouwman, C. H. S (2015). Bank liquidity creation and financial crises. 1ª ed. San Diego: Academic Press.
Bryant, J. (1980). A Model of Reserves, Bank Runs and Deposit Insurance. Journal of Banking & Finance, 4(4), 335-344. https://doi.org/10.1016/0378-4266(80)90012-6
Cacciamali, M. C. & Tatei, F. (2016). Mercado de trabalho: da euforia do ciclo expansivo e de inclusão social à frustração da recessão econômica. Estudos Avançados, 30(87), 103-121. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30870007
Capelletto, L. R. (2006). Mensuração do risco sistêmico no setor bancário com utilização de variáveis contábeis e econômicas. 2006. 206 f. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-25112006-074910/en.php
Comisión Económica para América Latina y Caribe - CEPAL (2008). Estudio Económico de América Latina y el Caribe 2007-2008: política macroeconómica y volatilidad. Santiago: Cepal - Naciones Unidas.
Chordia, T., Roll, R. & Subrahmanyam, A. (2000). Commonality in liquidity. Journal of Financial Economics, 56(1), 3-28. https://doi.org/10.1016/S0304-405X(99)00057-4
Comitê de Datação de Ciclos Econômicos - CODACE. (2017). Tendências Econômicas. Instituto Brasileiro de Economia – IBRE. Fundação Getúlio Vargas, São Paulo. Disponível em: https://portalibre.fgv.br/codace
Cornett, M. M., McNutt, J. J., Strahan, P. E. & Tehranian, H. (2011). Liquidity risk management and credit supply in the financial crisis. Journal of Financial Economics, 101(2), 297-312. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2011.03.001
Correia, L. & Amaral, H. (2008). Existe um Efeito da Liquidez das Ações? Evidência do Mercado Acionário Brasileiro. In: Encontro Nacional de Engenharia de Produção, XXVIII. Anais, Rio de Janeiro.
Crockett, A. (2008). Market liquidity and financial stability. Financial Stability Review, 11, 13-L17.
De Haan, L. & van den End, J. W. (2013). Banks’ responses to funding liquidity shocks: Lending adjustment, liquidity hoarding and fire sales. Journal of International Financial Markets, Institutions and Money, 26, 152-174. https://doi.org/10.1016/j.intfin.2013.05.004
de Paula, L. F. R. (1998). Comportamento dos bancos, posturas financeiras e oferta de crédito: de Keynes a Minsky. Análise Econômica, 16(29). https://doi.org/10.22456/2176-5456.10556
Diamond, D. W. & Dybvig, P. H. (1983). Bank runs, deposit insurance, and liquidity. Journal of Political Economy, 91(3), 401-419. https://doi.org/10.1086/261155
Diamond, D. W. & Rajan, R. G. (2001). Liquidity risk, liquidity creation, and financial fragility: A theory of banking. Journal of Political Economy, 109(2), 287-327. https://doi.org/10.1086/319552
Djankov, S., McLiesh, C. & Shleifer, A. (2007). Private credit in 129 countries. Journal of Financial Economics, 84(2), 299-329. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2006.03.004
Ivashina, V. & Scharfstein, D. (2010). Bank lending during the financial crisis of 2008. Journal of Financial Economics, 97(3), 319-338. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2009.12.001
Ferraz, F. (2013). Crise financeira global: impactos na economia brasileira, política econômica e resultados. 2013. 104 f. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. Disponível em: https://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2015/01/ferraz-fernando-cardoso-ferraz-crise-financeira-global-impactos-na-economia-brasileira.pdf
Freitas, M. C. P. (2009). Os efeitos da crise global no Brasil: aversão ao risco e preferência pela liquidez no mercado de crédito. Estudos Avançados, 23(66), 125-145. https://doi.org/10.1590/S0103-40142009000200011
Freitas, A. P. G. & Paula, L. F. R. (2010). Concentração regional do crédito e consolidação bancária no Brasil: uma análise pós-real. Revista Economia, 11(1), 97-123.
Gatev, E. & Strahan, P. E. (2006). Banks' advantage in hedging liquidity risk: Theory and evidence from the commercial paper market. The Journal of Finance, 61(2), 867-892. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2006.00857.x
Hasbrouck, J. (2009). Trading costs and returns for US equities: Estimating effective costs from daily data. The Journal of Finance, 64(3), 1445-1477. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.2009.01469.x
Hillbrecht, R. (1999). Economia Monetária. 1ª ed. São Paulo: Atlas.
Kashyap, A. K., Rajan, R. & Stein, J. C. (2002). Banks as liquidity providers: An explanation for the coexistence of lending and deposit‐taking. The Journal of Finance, 57(1), 33-73. https://doi.org/10.1111/1540-6261.00415
Košak, M., Li, S., Lončarski, I. & Marinč, M. (2015). Quality of bank capital and bank lending behavior during the global financial crisis. International Review of Financial Analysis, 37, 168- 183. https://doi.org/10.1016/j.irfa.2014.11.008
Liu, W. (2006). A liquidity-augmented capital asset pricing model. Journal of financial Economics, 82(3), 631-671. https://doi.org/10.1016/j.jfineco.2005.10.001
Mora, N. (2010). Can banks provide liquidity in a financial crisis?. Economic Review-Federal Reserve Bank of Kansas City, 31.
Moreira, P. & Queirós, M. (2015). A gestão do risco de liquidez e a concessão de crédito durante os períodos da crise do subprime e da dívida soberana: O caso da banca portuguesa e espanhola (2004-2012). Portuguese Journal of Finance, Management and Accounting, 1(2), 120-148.
Nikolaou, K. (2009). Liquidity (risk) concepts: definitions and interactions. Working Paper Series No. 1008, European Central Bank, Germany. http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1333568
Oliveira, G. C. (2006) O comportamento recente do crédito e da estrutura patrimonial de grandes bancos no Brasil (2002-2005): uma abordagem pós-keynesiana. In: Encontro da Sociedade Brasileira de Economia Política, Anais, Vitória.
Pires, M. C. (2017). Política econômica e estabilização: uma breve análise da recessão brasileira. Brazilian Keynesian Review, 2(2), 247-251. https://doi.org/10.33834/bkr.v2i2.87
Prates, D. M., Cunha, A. M. & Lélis, M. T. C. (2011). O Brasil e a crise financeira global: avaliando os canais de transmissão nas contas externas. Revista de Economia Contemporânea, 15(1), 62-91. https://doi.org/10.1590/S1415-98482011000100003
Rochet, J. C. (2008). Liquidity regulation and the lender of last resort. Financial Stability Review, 11, 45-52.
Rosales, O. (2010). O Espacios de convergencia y de cooperación regional. Cumbre de Alto Nivel de América Latina y el Caribe, Santiago: CEPAL.
Rossi, P. & Mello, G. (2017). Choque recessivo e a maior crise da história: A economia brasileira em marcha à ré. Nota do Cecon (Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica), IE/UNICAMP, Campinas.
Sant'Anna, A. A., Borça Junior, G. R. & Araujo, P. Q. (2009). Mercado de crédito no Brasil: evolução recente e o papel do BNDES (2004-2008). Revista do BNDES, 16(31), 41-59. http://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/8561
Sharpe, W. F., Alexander, G. J. & Bailey, J. V. (1998). Investments. 6ª ed. New Jersey: Prentice Hall.
Strahan, P. (2008). Liquidity production in 21st century banking. Working Paper No. 13798. National Bureau of Economic Research, Cambridge. https://doi.org/10.3386/w13798
Vieira, K. M., Ceretta, P. S. & da Fonseca, J. L. (2011). Influência da variação da liquidez na precificação de ativos: análise em painel do mercado brasileiro no período de janeiro de 2000 a junho de 2008. BBR-Brazilian Business Review, 8(3), 41-65
Waemustafa, W. & Sukri, S. (2015). Bank specific and macroeconomics dynamic determinants of credit risk in Islamic banks and conventional banks. International Journal of Economics and Financial Issues, 5(2).
Yoshida Junior, V. T. & Schiozer, R. F. (2015). Capital bancário e crédito no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 19, 53-76. https://doi.org/10.1590/1982-7849rac20151999

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2025 Diego Abarca Constancio, George André Willrich Sales, Rodolfo Nunes, Matheus Torquato


