Resumo
O uso do potencial do big data apresenta desafios para a gestão das cidades, principalmente quando são introduzidos sistemas inteligentes no sistema de mobilidade, que afetam a vida e os deslocamentos das pessoas nas cidades. O objetivo da presente análise é avaliar os sistemas inteligentes de mobilidade urbana da cidade do Rio de Janeiro. A metodologia baseia-se reconhecimento de dados das aplicações de mobilidade, somados aos dados do sistema de metrô, bonde e bicicletas compartilhadas, que permitem identificar os diferentes sistemas inteligentes e sua espacialidade no território da cidade. O resultado revela que há uma espacialidade seletiva dos sistemas inteligentes de mobilidade no Rio de Janeiro, que privilegia a alguns bairros, segundo critérios que não correspondem às demandas da população, e mostra a necessidade de romper com o padrão histórico excludente de mobilidade
Angelidou, M. (2017). The Role of Smart City Characteristics in the Plans of Fifteen Cities. Journal of Urban Technology, 24(4), 3-28.
Agencia Nacional de Transporte Público. (2017). Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da Associação Nacional de Transportes Público. ANTP.
Barceló-Ugarte, T., Cabezuelo-Lorenzo, F., y Sánchez-Martínez, M. (2017). Ciudades inteligentes y apps para la ciudadanía: Análisis de casos pioneros en España. Anuario Electrónico de Estudios en Comunicación Social, 10(2), 225-236.
Costa, A., Egler, T., y Casellas, A. (2019). Política urbana de inovação tecnológica: experiências de cidades digitais no Brasil. Finisterra, 54(110), 93-113.
Grossi, G., y Pianezzi, D. (2017). Smart cities: Utopia or neoliberal ideology? Cities, 69, 79-85.
Instituto Rio Metrópole. (2018). Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (PDUI/RMRJ) [Tomo I]. IRM.
Joss, S., Sengers, F., Schraven, D., Caprotti, F., y Dayot, Y. (2019). The Smart City as Global Discourse: Storylines and Critical Junctures across 27 Cities. Journal of Urban Technology, 26(1), 3-34.
Kraus, L., y Farias, T. (2020). A política de artefatos tecnológicos smart. En T. Egler, A. Costa, y L. Kraus (eds.), Marcas da Inovação no Território (Vol. II, pp. 130-141). Letra Capital.
Lim, C., Kimb, K. J., y Maglio, P. P. (2018). Smart cities with big data: Reference models, challenges, and considerations. Cities, 82, 86-99.
Luft, R. M. (2020). Planejamento e financiamento da mobilidade urbana na região metropolitana do Rio de Janeiro. Geo UERJ, (36). DOI: https://doi.org/10.12957/geouerj.2020.48415
Matela, I. P. (2014). Reestruturação urbana neoliberal e as empresas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro. Cadernos Metrópole, 16(31), 151-169.
McKenzie, G. (2020). Urban mobility in the sharing economy: A spatiotemporal comparison of shared mobility services. Computers, Environment and Urban Systems, 79. https://doi.org/10.1016/j.compenvurbsys.2019.101418
Odendaal, N. (2016). Smart City: Neoliberal Discourse or Urban Development Tool? En J. Grugel y D. Hammett (eds.), The Palgrave Handbook of International Development (pp. 615-633). Palgrave Macmillan.
Naciones Unidas. (2017). Nueva Agenda Urbana. ONU/HAbitat III.
Naciones Unidas. (2019). World Urbanization Prospects: The 2018 Revision. United Nations.
Pinna, F., Masala, F., y Garau, C. (2017). Urban Policies and Mobility Trends in Italian Smart Cities. Sustainability, 9(4), 1-21. https://doi.org/10.3390/su9040494
Pons, J. M., y Reynés, M. R. (2004). Los sistemas inteligentes de transporte y sus efectos en la movilidad urbana e interurbana. Geo Crítica / Scripta Nova. Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, VI(170-60).
Porru, S., Misso, F. E., Pani, F. E., y Repetto, C. (2020). Smart mobility and public transport: Opportunities andchallenges in rural and urban areas. Journal of Traffic and Transportation Engineering, 7(1), 88-97. https://doi.org/10.1016/j.jtte.2019.10.002
Prefeitura Da Cidade Do Rio De Janeiro. (2019). Decreto nº 45781. Institui o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável do Município do Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Rodó, M. T. (2019). Experimentando con lo urbano: Políticas, discursos y prácticas. Athenea Digital, 19(2). https://raco.cat/index.php/Athenea/article/view/v19-2-tironi
Sabino, A. B., Reis-Martins, P., y Carranza-Infante, M. (2020). Experiencias y retos del uso de datos de aplicaciones móviles para la movilidad urbana. Revista de Arquitectura (Bogotá), 22(1), 82-93. https://doi.org/10.14718/RevArq.2020.3039
Shaheen, S., Cohen, A., Chan, N., y Bansal, A. (2019). Sharing strategies: carsharing, shared micromobility (bikesharing and scooter sharing), transportation network companies, microtransit, and other innovative mobility modes. En E. Deakin (Ed.), Transportation, Land Use, and Environmental Planning (pp. 237-262). Elsevier.
Tomaszewska, E. J., y Florea, A. (2018). Urban smart mobility in the scientific literature - bibliometric analysis. Engineering Management in Production and Services, 10(2), 41-56. https://doi.org/10.2478/emj-2018-0010
Vignoli, J. R. (2008). Movilidad cotidiana, desigualdad social y segregación residencial en cuatro metrópolis de América Latina. Eure, XXXIV(103), 49-71.
VLT Carioca. (2020). Demonstrações financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2019 e 2018 e relatórios dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras. VLT Carioca.
Zandonade, P., y Moretti, R. (2012). O padrão de mobilidade de São Paulo e o pressuposto de desigualdade. Eure, 38(113), 77-97.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.