Educação continuada em enfermagem: Campus Virtual em Saúde Pública na Região das Américas

Resumo

Introdução: a educação permanente é um investimento pessoal e profissional necessário ao longo da vida profissional do enfermeiro, pois amplia e aperfeiçoa as competências técnicas, científicas e práticas. Objetivo: descrever a participação de enfermeiros da Região das Américas nos cursos oferecidos pelo Campus Virtual de Saúde Pública antes e no início da pandemia COVID-19, segundo gênero, idade, escolaridade e local de trabalho. Método: estudo descritivo quantitativo. Foram analisados os dados dos participantes dos cursos de janeiro de 2013 a junho de 2020 do Campus Virtual de Saúde Pública. População do estudo: enfermeiros da Região das Américas que fizeram cursos virtuais. As medidas estatísticas descritivas e proporções das variáveis sociodemográficas dos participantes foram calculadas de forma confidencial com autorização e credencial para acesso aos dados na plataforma. Resultados: dos 515 cursos virtuais oferecidos pelo Campus Virtual de Saúde Pública, foram cadastrados 368.018 enfermeiros. As percentagens de enfermeiros certificados segundo o país de origem são as seguintes: Equador com 64,7%, México com 58,3%, Honduras com 52,9%, Paraguai com 48,6%, Colômbia com 45,2%, Uruguai com 42,2%, Argentina com 38,0%, Chile com 22,7%, Peru com 21,3% e Brasil com 9,7%. 83,1% eram mulheres, 75% possuíam ensino superior completo, 40% tinham entre 26 e 35 anos e 47,1% trabalhavam em hospitais. Conclusão: a pandemia COVID-19 reforça a importância da educação permanente virtual em que os enfermeiros podem melhorar seus conhecimentos, aprimorar suas habilidades e se qualificar para mudanças na prática, no ensino e na pesquisa.