Publicado jul 13, 2022



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Francisco Almeida

Rosa Martins http://orcid.org/0000-0001-9850-9822

Carina Martins

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

Introdução:  Cuidador Informal (CI) enfrenta múltiplas dificuldades no cuidado da pessoa dependente. Objetivos: avaliar as dificuldades sentidas pelos cuidadores informais no cuidado à pessoa dependente e identificar variáveis preditivas dessas dificuldades. Materiais e Métodos: estudo observacional, transversal, descritivo-correlacional e de cariz quantitativo que utilizou uma amostra do tipo não probabilístico por conveniência, constituída por 119 CI, da Região Centro de Portugal. O instrumento de medida utilizado integrou uma ficha de dados sociodemográficos e uma Escala de Avaliação das Dificuldades do Cuidador Informal (EADCI). Resultados: foram observadas maioritariamente dificuldades moderadas, sendo estas mais elevadas ao nível das dimensões cuidar de mim e das atividades de vida diária. Constituíram-se variáveis preditivas o grau de dependência funcional da pessoa dependente a idade do CI e a existência de barreiras arquitetónicas. Conclusão: estes resultados indicam que os CI apresentam dificuldades a vários níveis do cuidar da pessoa dependente, fortalecendo a necessidade de implementar novas estratégias capazes de responder a estes desafios.

Keywords

cuidador, deficiencias en el aprendizaje, pacientes domiciliarios, enfermería de rehabilitación cuidador, defciências da aprendizagem, pacientes domiciliares, enfermagem em reabilitaçãocaregiver, learning disabilities, home patients, rehabilitation nursing

References
1. Instituto Nacional de Estatística. Estimativas de população residente em Portugal 2018 [Internet]. Lisboa: INE;2019 [citado 2021 Jan]. Disponível em: https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=354227526&DESTAQUESmodo=2
2. Araújo F, Martins T. Avaliação dos cuidadores: Considerações e orientações para a prática. In Martins T, Araújo F, Peixoto MJ, Machado PP, orgs. A pessoa dependente & o familiar cuidador. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2016. p. 113-30.
3. Gaviria Noreña DL. Desafios para a saúde coletiva no cuidado de indivíduos, famílias e comunidades socialmente vulneráveis em meio à pandemia. Aquichan, 2020; 20(4):e2041. doi: 10.5294/aqui.2020.2
4. Decreto-Lei n.º 101/2006. Cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados [Portugal]. Diário da República, 2006 jun 6;1(109):3856-65. Disponível em: https://dre.pt/application/conteudo/353934
5. Administração Central do Sistema de Saúde. Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados: Onde estamos. Lisboa: RNCCI; 2019. Disponível em: https://www.arcgis.com/apps/PublicInformation/index.html?appid=7874a58d37a248a481d567d85be88134
6. World Health Organization. Dementia: a public health priority [Internet]. Geneva: World Health Organization; 2012. Disponível em: https://www.who.int/publications/i/item/dementia-a-public-health-priority
7. United Nations Department of Economic and Social Affairs Population Division. World population prospects: The 2017 revision. Bruxelles: United Nations; 2017. Disponível em: https://www.un.org/development/desa/publications/world-population-prospects-the-2017-revision.html
8. Andrade LM, Costa MD FM., Caetano JA, Soares E, Beserra EP. A problemática do cuidador familiar do portador de acidente vascular cerebral. Rev Esc Enf USP; 43(1):37-43. doi: 10.1590/S0080-62342009000100005
9. Van Bruggen S, Gussekloo J, Bode C, Touwen DP, Engberts DP, Blom JW. Problems experienced by informal caregivers with older care recipients with and without cognitive impairment. Home Health Care Serv Q. 2016 Jan-Mar;35(1):11-24. doi: 10.1080/01621424.2016.1145166
10. Páez Esteban, AN, Torres Contreras, CC, Campos de Aldana, MS, Solano Aguilar, S., Quintero Lozano, N., Chaparro Díaz, OL. Custos diretos e indiretos do cuidado de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis. Aquichan, 2020; 20(2):e2022. doi: 10.5294/aqui.2020.20.2.2
11. Oldenkamp M, Bültmann U, Wittek RPM, Stolk RP, Hagedoorn M, Smidt N. Combining informal care and paid work: The use of work arrangements by working adult-child caregivers in the Netherlands. Health Soc Care Community 2018;26(1):e122-e131. doi: 10.1111/hsc.12485
12. Dixe MDACR, Teixeira LFC, Areosa TJTCC, Frontini RC, Peralta TJA, Querido AIF. Needs and skills of informal caregivers to care for a dependent person: A cross-sectional study. BMC Geriatr. 2019;19(1):255. doi: 10.1186/s12877-019-1274-0
13. Petronilho F. Preparação do regresso a casa. In Martins T, Araújo F, Peixoto MJ, Machado PP, orgs. A pessoa dependente & o familiar cuidador. Porto: Escola Superior de Enfermagem do Porto; 2016. p. 73-93.
14. Regulamento n.º 125/2011. Regulamento das competências específicas do enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação [Portugal]. Diário da República [Internet]. 2011 fev 18 [citado 2021, maio];2(35): 8658-9. Disponível em: https://www.ordemenfermeiros.pt/arquivo/legislacao/Documents/LegislacaoOE/Regulamento%20125_2011_CompetenciasEspecifEnfreabilitacao.pdf
15. Martins R, Rodrigues A, Andrade A, Albuquerque C, Martins C. Perception of informal caregivers on planning for the discharge of hospitalised elderly patients. Rev Rol Enf. 2018 nov-dec;41(11-12):193-7. Disponível em: http://hdl.handle.net/10400.19/5330
16. Matos NAM. Dificuldades do cuidador informal no cuidar da pessoa dependente [Dissertação de Mestrado da internet]. Viseu: Instituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu; 2019. 107 p. Disponível em: http://repositorio.ipv.pt/handle/10400.19/5478
17. Martins R, Santos C. Capacitação do cuidador informal: O papel dos enfermeiros no processo de gestão da doença. Gestão e Desenvolvimento 2020;(28):117-37. doi: 10.34632/gestaoedesenvolvimento.2020.9468
18. Costa SRD, Castro EAB. Autocuidado do cuidador familiar de adultos ou idosos dependentes após a alta hospitalar. Rev Bras Enferm. 2016, 67(6):979-86. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/reben/v67n6/0034-7167-reben-67-06-0979.pdf
19. Sequeira C. Cuidar de idosos com dependência física e mental. 2ª ed. Lisboa: Lidel; 2018. p. 110-59.
20. Hajek A, König HH. Informal caregiving and subjective well-being: Evidence of a population-based longitudinal study of older adults in Germany. J Am Med Dir Assoc. 2016 Apr 1;17(4):300-5. doi: 10.1016/j.jamda.2015.10.015.
21. Galvis-López, CR, Aponte-Garzón, LH, Pinzón-Rocha, ML. Percepção da qualidade de vida de cuidadores de pacientes atendidos em um programa de crônicas, Villavicencio, Colômbia. Aquichan.2015;16(1):104-15. Disponível em: https://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/4281
22. Oliveira M.D., Carraro TE. Cuidado em Heidegger: Uma possibilidade ontológica para a enfermagem. Rev Bras Enf. 2016;64(2):376-80. doi: 10.1590/S0034-71672011000200025
23. Greenwood N, Smith R. Motivations for being informal carers of people living with dementia: A systematic review of qualitative literature. BMC Geriatr. 2019 Jun 17;19(1):169. doi: 10.1186/s12877-019-1185-0
Cómo citar
Almeida, F., Martins, R., & Martins, C. (2022). Capacitación del Cuidador Informal: estudio de las dificultades y las variables predictivas. Investigación En Enfermería: Imagen Y Desarrollo, 24. https://doi.org/10.11144/Javeriana.ie24.ccie
Sección
Artículos Originales de Investigación