Introdução: Os primeiros anos de vida constituem um período crítico do desenvolvimento humano e a identificação dos fatores biológicos e psicossociais que o impactam é crucial para a prevenção e intervenção preventiva dos transtornos associados. Metodologia: Estudaram-se 70 mães de crianças de pré-escolar: 35 de uma creche e 35 de um hospital psiquiátrico, ambos os dois grupos em Cidade de México, em 2009. Os fatores de risco foram identificados com o relatório das mães, quem contestaram o instrumento de identificação de fatores de risco e proteção  de Leckman sobre a etapa pré-natal, parto e nascimento, primeiros cinco anos de vida e história pediátrica. O desenho do estudo foi retrospetivo/prospetivo, transversal e comparativo. A análise estadística foi realizada com a proba T de Student para amostras independentes. Resultados: Encontraram-se diferenças significativas na dimensão biológica-individual (t = –3,027; gl: 68; p = 0,000) e na contextual (t = –1,111; gl: 66; p = 0,839), ou seja, o 78,6 % da turma clínica têm fatores de risco neste período de desenvolvimento, em contraste com a turma de comunidade, cujos fatores de risco foram centrados na dimensão parental (t = 0,915; gl: 66; p = 0,839). Conclusões: É importante identificar os fatores de risco biológico e psicossociais que incidem no desenvolvimento infantil, a fim do profissional da saúde remarcar a prevenção mais do que na reabilitação dos transtornos.