Resumo
El objetivo de este trabajo es examinar la profunda contradicción que encierra la pena privativa de libertad que, en lugar de resocializar a los individuos violentos y de inhibir el ciclo de violencia social, produce criminales y potencializa el conflicto social. Se pretende mostrar antropológicamente, a partir de la realidad carcelaria de la Penitenciaría Femenina del Distrito Federal en Brasilia, Brasil, que es técnicamente imposible transformar a un individuo privado de la libertad en un individuo habilitado para vivir en libertad. Para lograr el objetivo, se toma el proceso de encarcelamiento como recorte analítico que explica el cambio que sufre la identidad de la mujer presa. El encarcelamiento, pautado por diversas y exacerbadas tecnologías de poder y de control, y delimitado por dos «ritos de paso» que marcan respectivamente el ingreso y la salida de la cárcel, produce sujetos femeninos institucionalizados, desadaptados a la vida en sociedad.
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