La poética lezamiana en la "muerte de narciso"

Resumo

Este trabajo propone bucear una poética de José Lezama Lima, en su primer poema Muerte de Narciso y su nove/a Paradiso, entendiendo que ambas constituyen hitos literarios sobre el uso y perspectiva del lenguaje, en cuya base se deslizan la vida, las entrevistas, algunas car­tas, su poesía y novela, que desembocan en la literatura y la vida. Discurre el mito —además—, unido a una poética específica que nace del "espejo fluyente" constituido por José Cerní y Narciso (¿JL L ?), a lo que se agrega la presen­cia y ausencia como totalidad de la imagen lezamiana, reforzada por los ideologemas de tipo filosófico (Descartes) o sicológico (Freud-lacan) para entender de alguna manera la pro­posición de las líneas iniciales. "Pero yo no . . ."

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