Resumo
Através de uma experiência etnográfica com o Cabildo Indígena de Puracé (CIP), no Resguardo do mesmo nome (RIP), pode-se observar como a “conservação” está propiciando um espaço de interação entre a organização indígena (CIP) e o Estado, que permite evidenciar, por um lado, o produtivo que pode chegar a ser este processo e, por outro lado, que o que acontece nesta dinâmica pode ser melhor entendido à luz de uma plataforma analítica multinaturalista e não apenas desde o quadro multiculturalista. Particularmente focamo-nos em mostrar como dois não-humanos, as vacas e os condores, inserem-se de maneiras específicas em redes sócio-materiais particulares. Em cada uma destas, tanto as vacas quanto os condores são seres diferentes com os quais se interatua de maneira particular. A partir disso se sugere um olhar que contemple a coexistência de mais que uma soa natureza em um mesmo espaço geográfico.

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