Resumo
O espaço urbano é uma das superfícies de inscrição das marcas que procuram produzir memória ao genocídio cometido pela última ditadura militar na Argentina. Nos últimos anos, diferentes iniciativas tem intervindosobre o espaço urbano, para produzir uma “memória descentralizada” – não localizada nos chamados lugares de memória. Iniciamos nossa pesquisa perguntando se existe uma lógica única reconhecível detrás das práticas de “descentralização da memória” ou se, ao contrário, estas práticas de marcação do espaço urbano respondem a gramáticas diferentes e justapostas. A reflexão estará enfocada, de um lado, na política de sinalização do espaço público realizada pelo governo da cidade de Buenos Aires e, pelo outro, nas ações de intervenção sobre o espaço urbano produzidas pelas diferentes comissões do coletivo “Bairros x Memória e Justiça”, em especial, a iniciativa titulada “Lajotas x Memória”.

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