Memória e poder: (des)estatizar as memórias e (des)centralizar o poder do Estado
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Palavras-chave

memória
poder
memórias dominantes e memórias subterrâneas
espaços de poder

Como Citar

Memória e poder: (des)estatizar as memórias e (des)centralizar o poder do Estado. (2011). Universitas Humanística, 72(72). https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/2147
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Resumo

O artigo pretende mostrar, em primeiro lugar, a existência de alguns “artefatos” comodispositivos da memória, surgidos de diversos exercícios realizados com comunidades vítimasda violência que são expressão a “viva” dessas memórias subterrâneas e que foram recopilados dentro de diferentes projetos de pesquisa e de extensão do grupo de pesquisa. Na segundaparte, introduz uma reflexão mais teórica sobre a relação Memória/Poder como o escopode discussão onde se situam estas experiências, enfatizando em dois aspectos: o de fazervisíveis esses “espaços de poder” em que umas e outras memórias se situam no interior dasociedade colombiana de hoje para mostrar como são, exatamente, esses espaços de poder eos instrumentos dos quais se servem, os que lhes dão o caráter de dominantes e subterrâneasàs memórias; e para mostrar que tais espaços, como todo processo social, não são fenômenosimutáveis ou imodificáveis, e que sim podem transformar-se, redefinir-se e inclusive podemser reconfigurados até conduzir a mudanças que distribuam de outra maneira os recursosde poder que os marcam. Finalmente, em una terceira parte do artigo, é proposta umareflexão “a modo de hipótese de trabalho” que poderia ser a via para inverter o assunto epropor caminhos com o objeto de que essas memórias subterrâneas (marginais, ocultas epouco visibilizadas) mudem de lugar na sociedade e apareçam na superfície desenvolvendotodo seu potencial político e obtendo por direito próprio um lugar na memória histórica do país.
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