Resumo
Este artigo apresenta uma retrospectiva das principais ações coletivas desenvolvidas por duas redes de mulheres na Colômbia: A Rota Pacífica e a Iniciativa de Mulheres Colombianas pela Paz, durante o processo de justiça transicional e de implementação da Lei de Justiça e Paz (2004-2009). A partir da perspectiva sociológica do processo político e a categoria de gênero se analisa como as ideologias de gênero dão forma a novas maneiras de mobilização que afetam os discursos, os objetivos e os repertórios dos que reivindicam identidades e defendem os direitos humanos. A principal conclusão é que a influência feminista na reivindicação pela redistribuição e reconhecimento, para as vítimas do conflito armado, tem propiciado ações coletivas que começam a modificar a relação destas com o Estado. O que se comprova nos êxitos jurídicos obtidos e no reconhecimento social que adquirem as vítimas como ator social.
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