Resumo
Em meados do século XX, Bogotá encontrava-se imersa em um processo de transformação profundo e complexo, agenciado por dois fatores fundamentais: o acréscimo demográfico superlotado e a extensão da urbanização muito para além dos limites urbanos permitidos. Um componente fundamental que acompanhou esse processo foi a transformação das formas e meios de locomoção dos moradores da cidade, determinado pelo incremento de veículos, a transformação do modelo de transporte público e a procura de alternativas perante as consequências produzidas pelos dois aspectos mencionados. O objetivo deste artigo é compreender qual o custo social que a capital colombiana deveu assumir em termos de mobilidade para se tornar uma urbe “moderna”. A expetativa radica, por tanto, em puder entender a difícil negociação entre mudanças urbanísticas e formas de habitar a cidade a partir da análise dos diferentes aspectos mencionados sobre mobilidade da cidade.

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