Resumo
O presente artigo tem como objetivo explorar de maneira refletida e crítica as diferentes formas em que estão operando os poderes simbólicos na antropologia do muisca desde as preocupações abordadas sob uma perspectiva do sul. Com tal pretende-se elaborar paralelo entre os elementos que compõem a crítica epistemológica e política da antropologia e aqueles que nos permitem compreender a maneira em que o povo muisca trata de ocupar uma posição de centro na atualidade, depois de ter sido relegado ao passado e condenado a um acidentado reconhecimento como etnia oficial no presente. A proposta é fazer o trânsito para uma antropologia comprometida que aposta às metodologias colaborativas. Com isto poderiam se conseguir os equilíbrios entre o epistemológico, o ético e o político à hora de fazer uma antropologia “dúplice” que integre cânones oficiais e conhecimentos gestados pelas comunidades estudadas.

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