Resumo
O artigo propõe uma revisão da obra de Schütz desde a pergunta pela “criatividade” da ação social, que não foi formulada expressamente pelo autor, mas que encontra nos seus escritos um importante princípio de resposta. Depois de colocar o tema em algumas coordenadas da atual discussão sociológica, expõem-se quatro campos concretos de aportes schützianos: a capacidade de amplificar e fazer uso criativo do “acervo social de conhecimento”; capacidade individual e coletiva de imaginar projetos de ação; a capacidade de criar e usar símbolos, e de produzir com eles mundos de exclusiva existência imaginaria; e a capacidade de dar nascimento constante a novas vivências. Afirma-se que estes quatro campos debuxam os contornos de uma fenomenologia da criatividade da ação, tendo em vista que estabelecem alguns campos abertos para novas pesquisas.
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