Publicado Jul 1, 2015



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Denise Fagundes Jardim

Cristian J. Salaini

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Resumo

Esse artigo é uma reflexão sobre os processos de regularização fundiária ensejados pelo artigo 68 do Ato de Disposições Transitórias na Constituição Federal de 1988 no Brasil e seus desdobramentos nas rotinas administrativas estatais. Consideramos que se impõem novos elementos que devemos pensar sobre as políticas de reparação e de reconhecimento dos destinatários de tais dispositivos constitucionais.

Evocamos a expressão da batalha dos papéis para referir às negociações travadas durante a realização dos procedimentos estatais cartoriais. Procurar-se-á revelar situações em que a luta por reconhecimento social desafia a idéia de que a demanda quilomobola seja meramente territorial. Observados em seus diversos enfrentamentos, esses processos secretam uma vocação moral, conduzida pelos quilombolas, que transborda a lógica demandada pelo "mundo dos papéis" e nos permitem visualizar as tensões nas formas de dar materialidade, transladar da oralidade à escrita, conduzidas por noções de ciência e permeadas por lógicas cartoriais.

Keywords

ethnicity, territoriality, quilombos, recognition, anthropological experienceEtnicidade, Territorialidade, Quilombos, Reconhecimento, Perícia Antropológicaetnicidad, territorialidad, quilombos, reconocimiento, experiencia antropológica

References
Como Citar
Jardim, D. F., & Salaini, C. J. (2015). Batalha dos papéis: Notas sobre as tensões entre procedimentos escritos e memória na regularização fundiária de terras de quilombos no Brasil. Universitas Humanística, 80(80). https://doi.org/10.11144/Javeriana.UH80.bdpn
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