Resumo
Este artigo faz reflexão sobre o processo de autonomia adiantado pelas comunidades indígenas pasto, assentadas na fronteira colombo-equatoriana. Este processo demostra o continuo colonial que têm tido as comunidades indígenas nos Estados-nação da Colômbia e Equador, que embora tiver uma produção legislativa sobre a questão, não operaram para desenvolver adiantamentos a melhorar o processo de exclusão e extermínio das comunidades originárias. Em primeira instância examinam-se os desafios que apresentam os Estados na fronteira, onde a mobilização da população fica interferida pela ênfase na militarização que adotaram como medida frente ao perigo do conflito armado colombiano. Em segunda instância reflete sobre o processo de reconhecimento autonômico que tem adiantado o povo pasto de ambos os lados da fronteira em procura da reconstrução de sua identidade e sobrevivência em seus territórios ancestrais.
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