Publicado dic 20, 2024



PLUMX
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Rui Fernando Correia Ferreira

Felipe Fróes Couto

Bruno de Almeida Vilela

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumen

El objetivo de este artículo fue analizar el modus operandi de la estrategia de influencia empleada por JBS y Odebrecht para obtener una ventaja competitiva en su relación con el Estado. Este trabajo propone un avance en la comprensión teórica de la estrategia de influencia, diferenciándola del concepto genérico de estrategia no-mercado, al enfatizar el papel activo e intencional de las corporaciones en influir en los procesos de toma de decisiones, para obtener beneficios regulatorios y legislativos, demostrando el modus operandi de las contribuciones de campaña, el lobby, las plataformas partidarias y la corrupción. Se utilizó el análisis de contenido para examinar más de 35 horas de video con 27 ejecutivos de las respectivas empresas. El estudio reveló que las corporaciones JBS y Odebrecht desarrollaron métodos sofisticados de influencia política para manipular decisiones políticas y favorecer sus intereses comerciales. Esto permitió identificar una compleja red de interacciones e influencias que estas corporaciones ejercen sobre la política y la gobernanza.

Keywords

Influence Strategy, Modus Operandi, JBS, Odebrecht, Business-State Relationshipestratégia de influência, modus operandi, JBS, Odebrecht, relação empresa-Estadoestrategia de influencia, modus operandi, JBS, Odebrecht, relación empresa-Estado

References
Abreu, C. D. (Coord.). (2009). A economia da corrupção - a análise económica da corrupção nas sociedades desenvolvidas contemporâneas. Em Symposium Internacional The Economics of Corruption in Contemporary Developed Societies (pp. 26-27). CEPESE.

Alves, G., & Ribeiro, M. (2020). Le financement des campagnes politiques: un dialogue avec la theorie d’Oliver Williamson. Revista Eletrônica do Curso de Direito da UFSM, 15(3), 1-17. https://doi.org/10.5902/1981369439511

Aragão, M. (1994). Grupos de pressão no Congresso Nacional: como a sociedade pode defender licitamente seus direitos no Poder Legislativo. Maltese.

Bardin, L. (1977). L’analyse de contenu (vol. 69). Presses Universitaires de France.

Bauer, M. W., & Gaskell, G. (2017). Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Editora Vozes Limitada.

Bell, E., & Leonard, P. (2018). Digital Organizational Storytelling on YouTube: Constructing Plausibility through Network Protocols of Amateurism, Affinity, and Authenticity. Journal of Management Inquiry, 27(3), 339-351. https://doi.org/10.1177/1056492616660765

Berry, J. M. (1989). The Interest Group Society. Routledge.

Böhmelt, T., Ezrow, L., Lehrer, R., Schleiter, P. y Ward, H. (2017). Why Dominant Governing Parties Are Cross-Nationally Influential. International Studies Quarterly, 61(4), 749-759. https://doi.org/10.1093/ISQ/SQX067

Bourdoukan, A. Y. (2009). O bolso e a urna: financiamento político em perspectiva comparada [Tese de doutorado]. Universidade de São Paulo, Brasil. https://doi.org/10.11606/T.8.2009.tde-23112009-102329

Chatfield, S. L. (2020). Recommendations for Secondary Analysis of Qualitative Data. The Qualitative Report, 25(3), 833-842. https://doi.org/10.46743/2160-3715/2020.4092

Chia, R. CH., & Mackay D. (2023). Strategy-In-Practices: A Process-Philosophical Perspective on Strategy-Making. Cambridge University Press

Chia, R., & Holt, R. (2006). Strategy as Practical Coping: A Heideggerian Perspective. Organization Studies, 27(5), 635-655. https://doi.org/10.1177/0170840606064102

Chizzotti, A. (2018). Pesquisa em ciências humanas e sociais. Cortez Editora.

Conger, K. (2010). Party Platforms and Party Coalitions. Party Politics, 16(5), 651-668. https://doi.org/10.1177/1354068809346003

Creswell, J. W. (2021). A concise introduction to mixed methods research. SAGE.

Ferreira, R. F. C. (2018). Estratégia de influência: o ganho de vantagens competitivas de empresas em suas relações com o Estado [Tese de doutorado]. Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil. http://hdl.handle.net/1843/38871

Ferreira, R. F. C., Almada, L., Couto, F. F., & Vilela, B. A. (2021). Do “não-mercado” à estratégia de influência: uma análise de objetivos e ações estratégicas dos grupos JBS e Odebrecht. Em XLV Encontro da ANPAD - EnANPAD 2021. ANPAD.

Ferreira, R. F. C., Couto, F. F., Almada, L., & Vilela, B. A. (2024). Influence Strategy in the JBS and Odebrecht Groups: Scope of Action and Strategic Objectives. Iberoamerican Journal of Strategic Management (IJSM), 23(2), 1-29. https://doi.org/10.5585/2024.24896

Ferreira, R. F. C., Vilela, B. de A., Muniz, R. M., & Gonçalves, C. A. (2020). Estratégia de influência: proposição de um conceito teórico para compreensão das relações entre empresas e Estado. XXIII SEMEAD, São Paulo, Brasil.

Filho, A. (2020). Political Influence on Brazilian Antitrust Enforcement. Journal of Antitrust Enforcement, 9(1), 78-108. https://doi.org/10.1093/jaenfo/jnaa043

Flick, U. (2009). Desenho da pesquisa qualitativa. Em Desenho da pesquisa qualitativa (pp. 131-140). Bookman; Artmed.

Fróes Couto, F., Bernardino Lopes, M., Ferreira Araújo, M. G., & Carvalho Vargas, C. (2022). Neoliberalismo, ethos empresarial e corrupção nos discursos da família Odebrecht. Farol-Revista de Estudos Organizacionais e Sociedade, 9(26), 735-778. https://doi.org/10.25113/farol.v9i26.6379

Granovetter, M. (1985). Economic Action and Social Structure: The Problem of Embeddedness. American Journal of Sociology, 91(3), 481-510. https://doi.org/10.1086/228311

Grossman, G. M., & Helpman, E. (2001). Special Interest Politics. MIT Press.

Guimarães, L. (2020). Participação social no STF: repensando o papel das audiências públicas. Revista Direito e Práxis, 11(1), 236-271. https://doi.org/10.1590/2179-8966/2019/36633

Johnston, M. (2005). Syndromes of Corruption: Wealth, Power, and Democracy. Cambridge University Press.

Junior, G. A. (2020). Impactos da Operação “Lava Jato” no Estado Democrático de Direito e a necessária aprovação da Lei de Abuso de Autoridade como garantia de Direitos Fundamentais. International Journal of Digital Law, 1(2), 15-18.

Lazzarini, S. G. (2007). Mudar tudo para não mudar nada: análise da dinâmica de redes de proprietários no Brasil como “mundos pequenos”. RAE eletrônica, 6(1). https://doi.org/10.1590/S1676-56482007000100007

Lazzarini, S. G. (2011). Capitalismo de laços: os donos do Brasil e suas conexões. Elsevier.

Lazzarini, S. G. (2015). Strategizing by the Government: Can Industrial Policy Create Firm‐ Level Competitive Advantage? Strategic Management Journal, 36(1), 97-112. https://doi.org/10.1002/smj.2204

Lima, M. D. X., Prazeres, R. V. D., Araújo, J. G. D., & Lagioia, U. C. T. (2016). Um estudo sobre as doações realizadas pelas companhias de capital aberto aos partidos políticos nas eleições brasileiras em 2014. Revista Ambiente Contábil, 8(2), 249-262. https://doi.org/10.21680/2176-9036.2016v8n2ID8054

MacKay, R., Chia, R., & Nair, A. (2020). Strategy-in-Practices: A Process Philosophical Approach to Understanding Strategy Emergence and Organizational Outcomes. Human Relations, 74(9), 1337-1369. https://doi.org/10.1177/0018726720929397

Mancuso, W. P., & Gozetto, A. C. O. (2018). Lobby e políticas públicas. Editora FGV.

Mancuso, W. P., Horochovski, R. R., Junckes, I. J., & Camargo, N. F. (2021). Pragmatismo ou ideologia? setores empresariais e financiamento de campanha em 2014. E-legis, 14(34), 29-49. https://doi.org/10.51206/e-legis.v14i34.596

Mariath, A., & Martins, A. (2021). Sugary Drinks Taxation: Industry’s Lobbying Strategies, Practices and Arguments in the Brazilian Legislature. Public Health Nutrition, 25(1), 170-179. https://doi.org/10.1017/S136898002100149X

Medeiros, A. P. (2021). Money Inside Multi-Level Political Organisations: The Case of Brazil [Dissertação de mestrado]. Universidade de São Paulo, Brasil.

Meyer-Pflug, S. R., Lorenzi, D. G., Oliveira, V. E. T., Serrazes, A. A., Pires, D. M., França, L. N. L., Navega, A., Rocha, M. E. G. T., Neves, M. B. B., & Gontijo, A. (2009). Grupos de interesse (lobby). Ministério da Justiça; PNUD.

Minayo, M. C. S., Deslandes, S. F., & Gomes, R. (2011). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitada.

Moraes, R. (1999). Análise de conteúdo. Revista Educação, 22(37), 7-32.

Mozzato, A. R., & Grzybovski, D. (2011). Análise de conteúdo como técnica de análise de dados qualitativos no campo da administração: potencial e desafios. Revista De Administração Contemporânea, 15(4), 731-747. https://doi.org/10.1590/S1415-65552011000400010

North, D. C. (1990). Institutions, institutional change and economic performance. Cambridge University Press.

Olabuénaga, J. I. R., & Ispizua, M. A. (1989). La descodificacion de la vida cotidiana: metodos de investigacion cualitativa. Universidad de Deusto.

Peres-Neto, L. (2022). Journalist-Twitterers as Political Influencers in Brazil: Narratives and Disputes Towards a New Intermediary Model. Media and Communication, 10(3), 28-38. https://doi.org/10.17645/mac.v10i3.5363

Powell, W. W. (1990). Neither market nor hierarchy: Network forms of organization. Research in Organizational Behavior, 12, 295-336.

Przeworski, A. (2011). Money, Politics, and Democracy. Universidade de São Paulo, Brasil.

Raya-Quero, D., Navarro-Galera, A., & Sáez-Lozano, J. (2023). Factors Influencing Political Corruption. An Empirical Research Study of Regional Governments. International Review of Administrative Sciences, 90(1), 149-166. https://doi.org/10.1177/00208523231159244

Ricz, J., & Schedelik, M. (2023). Brazil’s National Champions Strategy (2007-13): A Critical Appraisal. Competition & Change, 0(0). https://doi.org/10.1177/10245294231205506

Santos, M. L., Mancuso, W. P., Baird, M. F., & Resende, C. A. S. (2017). Lobbying no Brasil: profissionalização, estratégias e influência (Texto para Discussão No. 2334). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). https://hdl.handle.net/10419/177550

Santos, M. L., Mancuso, W. P., Resende, C. A. S., & Barboza, D. P. (2021). Financiamento de campanha e lobbying empresarial nas Comissões Permanentes da Câmara dos Deputados (Texto para Discussão No. 2622). Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). https://doi.org/10.38116/td2622

Schakel, W., & Burgoon, B. (2021). The Party Road to Representation: Unequal Responsiveness in Party Platforms. European Journal of Political Research, 61(2), 304-325. https://doi.org/10.1111/1475-6765.12489

Schlozman, K. L., & Tierney, J. T. (1986). Organized Interests and American Democracy. Harper & Row.

Schumacher, G., & Giger, N. (2018). Do leadership-dominated parties change more? Journal of Elections, Public Opinion and Parties, 28(3), 349-360. https://doi.org/10.1080/17457289.2017.1403920

Scott, W. R. (1995). Institutions and Organizations. SAGE.

Silva, A. O. D., & Abdalla, M. M. (2020). Desenvolvimento? Para quem? Relações estratégicas entre empresa e sociedade: o lado obscuro da privatização da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). REAd. Revista Eletrônica de Administração, 26(1), 49-80. https://doi.org/10.1590/1413-2311.276.95590

Smelser, N. J., & Swedberg, R. (Eds.). (2010). The Handbook of Economic Sociology. Princeton University Press.

Stigler, G. J. (2021). The Theory of Economic Regulation. Em The Political Economy (pp. 67-81). Routledge. https://doi.org/10.4324/9781315495811

Swedberg, R. (2003). Principles of economic sociology. Princeton University Press. https://doi.org/10.1515/9781400829378

Thomas, C. S. (2004). Research Guide to US and International Interest Groups. Bloomsbury.

Whittington, R. (1988). Environmental Structure and Theories of Strategic Choice. Journal of Management studies, 25(6), 521-536. https://doi.org/10.1111/j.1467-6486.1988.tb00045.x

Zimring, F. E., & Johnson, D. T. (2005). On the Comparative Study of Corruption. British Journal of Criminology, 45(6), 793-809. https://doi.org/10.1093/bjc/azi042
Cómo citar
Ferreira, R. F. C., Couto, F. F., & Vilela, B. de A. (2024). Estrategia de Influencia y modus operandi: análisis de los casos de JBS y Odebrecht. Papel Político, 29. https://doi.org/10.11144/Javeriana.papo29.eimo
Sección
Ciencia Política