Resumen
La lógica neoliberal y privatista que permea los sistemas públicos de salud en América Latina impacta en la subjetividad y en la salud mental de los profesionales que actúan en la atención primaria. Este artículo tiene como objetivo discutir las consecuencias de esa realidad en la calidad de los servicios ofrecidos a la población, una vez que se reconoce que el envolvimiento subjetivo de los profesionales de ese nivel de atención en los sistemas de salud es fundamental para el éxito de las políticas públicas. Con esta discusión se busca destacar la importancia de que solo en un contexto de trabajo que posibilite el envolvimiento subjetivo de los profesionales, favoreciendo la práctica de la escucha activa, la proximidad con la comunidad y la familiaridad con las condiciones de vida de la población, será posible ofrecer un servicio de calidad en la atención primaria en salud.
Almeida, P. F. (2015). Atención primaria de salud en un sistema universal: el caso de Brasil. In: L. Giovanella. (Org.), Atención Primaria de Salud en Suramérica (pp. 155-194). Rio de Janeiro: ISAGS. https://redeaps.org.br/wp-content/uploads/2019/07/livro_atencao_primaria_de_saude_2015_esp-2-1.pdf
Bernardo, M. H., Verde, F. F., & Garrido-Pinzón, J. (2013). Vivências de trabalhadores com diferentes vínculos empregatícios em um laboratório público. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 16(1), 119-133. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v16i1p119-133
Borges, F. T., Moimaz, S. A. S., Siqueira, C. E., & Garbin, C. A. S. (2012). Anatomia da privatização neoliberal do Sistema Único de Saúde: O papel das organizações sociais de saúde. São Paulo: Cultura Acadêmica.
República Federativa do Brasil. (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Publicada no Diário Oficial da União em 5 de outubro de 1988. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
Presidência da República do Brasil (1990). Lei n° 8080 (Lei Orgânica da Saúde). Brasília, DF: Ministério da Saúde. https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Campos, G. W. S. (2007). O SUS entre a tradição dos Sistemas Nacionais e o modo liberal-privado para organizar o cuidado à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 12, 1865-1874. https://doi.org/10.1590/S1413-81232007000700009
Colegio Médico Colombiano. (2019). Encuesta Nacional de Situación Laboral para los Profesionales de la Salud. Epicrisis, 12. Recuperado de https://consultorsalud.com/wp-content/uploads/2019/09/epicrisis.pdf
Congreso de la República de Colombia (2015). Ley 1751 de 2015, de 16 de febrero de 2015. Por la cual se regula el derecho fundamental a la Salud. https://www.funcionpublica.gov.co/eva/gestornormativo/norma.php?i=60733
Clot, Y. (2008). Trabalho e poder de agir. São Paulo: FABREFACTUM.
Clot, Y. (2015). Le travail à cœur: pour en finir avec les risques psychosociaux. Paris: La découverte.
Dardot, P., & Laval, C. (2016). A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Editora Boitempo. https://wp.ufpel.edu.br/ppgs/files/2019/11/Christian-Laval-_-Pierre-Dardot-A-Nova-Razao-do-Mundo_-Ensaios-Sobre-a-Sociedade-Neoliberal-Colecao-Estado-de-Sitio-Boitempo-2016.pdf
De Santiago, M. (1998). La crisis de la conciencia medica en nuestro tiempo. Cuadernos de Bioética, 4, 665-678. https://aebioetica.org/revistas/1998/4/36/665.pdf
Garrido-Pinzón, J., & Bernardo, M. H. (2017). Vivências de trabalhadores da saúde em face da lógica neoliberal: um estudo da atenção básica na Colômbia e no Brasil. Revista Cadernos de Saúde Pública, 33(9), 1-11.
Garrido-Pinzón, H. J. (2016). Vivências de trabalhadores da saúde frente à lógica capitalista: um estudo da Atenção Básica na Colômbia e no Brasil (Tese de doutorado, Pontifícia Universidade Católica de Campinas).
Hammersley, M., & Atkinson, P. (1994). Etnografía: Métodos de Investigación. Barcelona: Paidós.
Hernández, M. (2002). Reforma sanitaria, equidad y derecho a la salud en Colombia. Cadernos de Saúde Pública, 18(4), 991-1001. https://cadernos.ensp.fiocruz.br/ojs/index.php/csp/article/view/1672/3333
Homedes, N., & Ugalde, A. (2010). Neoliberalismo y salud. El engaño del Banco Mundial y el FMI. Revista Viento Sur, 109, 83-88. https://cdn.vientosur.info/VScompletos/VS109_Neolibysalud_HemedesyUgalde.pdf
Merhy, E. E. (2002). Saúde: cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Hucitec.
Merhy, E. E. (2013). A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde: uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. In T. B. Franco, E. E. Merhy (Org.), Trabalho, produção do cuidado e subjetividade em saúde. São Paulo: Hucitec.
Navarro, V., & Berman, D. M. (2019). Health and work under capitalism: An international perspective. New York: Taylor and Francis. https://doi.org/10.4324/9781315224459
Ochoa, P. J., & Blanch, J. M. (2016). Work, malaise and wellbeing in Spanish and Latin American doctors. Revista de Saúde Pública, 50(21), 1-14. https://doi.org/10.1590/S1518-8787.2016050005600
Paim, J. S. (2015). Coleção temas em saúde interativa. O que é o SUS. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz. Recuperado de http://www.livrosinterativoseditora.fiocruz.br/sus/
Pereira, L. D. (2004). A gestão da força de trabalho em saúde na década de 90. Physis: Revista de Saúde Coletiva, 14(2), 363-382. https://doi.org/10.1590/S0103-73312004000200010
Procuraduría General de la Nación. (2020). Circular N° 007. Bogotá. Recuperado de https://www.periodismoinvestigativo.com.co/wp-content/uploads/2021/01/Circular-007-trabajadores-salud-revisada-DJGA-10-12-2020.pdf
Reis, C. R., & Paim, J. S. (2021). A Reforma Sanitária Brasileira durante os governos Dilma: uma análise da conjuntura. Saúde debate, 45(130), 563-574. https://doi.org/10.1590/0103-1104202113001
Seligmann-Silva, E. (2011). Trabalho e desgaste mental: O direito de ser dono de se mesmo. São Paulo: Editora UFRJ/Cortez.
Solano, C. B. (2019). Welfare regimes in Latin America: Thirty years of social reforms and conflicting paradigms. In G., Cruz-Martínez. (Ed.), Welfare and Social Protection in Contemporary Latin America (pp. 29-58). Oviedo: Universidad de Oviedo. https://doi.org/10.4324/9780429471087
Thébaud-Mony, A., & Druck, G. (2007). Terceirização: a erosão dos direitos dos trabalhadores na França e no Brasil. In M. G., Druck & T., Franco. (Orgs.), A perda da razão social do trabalho: terceirização e precarização (pp. 23-58). São Paulo: Boitempo.

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2025 Johanna Garrido-Pinzón, Heloísa Aparecida Souza, Marcia Hespanhol Bernardo