Resumo
Com essa edição, os editores propuseram um duplo objetivo: por um lado, estávamos muito interessados em mostrar as conexões entre as ciências sociais, comunicação e estudos da linguagem; por outro, analisar em detalhe uma constelação de conceitos comuns relacionados à questão espacial e à formação de identidades em torno do conceito de nação.
As ciências sociais têm lutado nos últimos tempos para mostrar como o território e, mais geralmente, o espaço em si não é algo dado uma vez e para sempre, não é algo que funciona como um mero recipiente ou receptáculo da vida social; que são uma parte ativa e modeladora disso. Para chegar a este ponto, foi necessário percorrer um longo caminho na reflexão teórica. Primeiro, foi necessário para desnaturar profundamente enraizado nas categorias sociopolíticas imaginários como foram os de território, fronteira, local e até mesmo a idéia de corpo (a fronteira do self). Em segundo lugar, era necessário para evitar conclusões precipitadas como muito proclamando a morte de espaço para processos de globalização económica e cultural do planeta, que iria apagar todas as distinções e particularidades.
Herrera, D. (edit.), (2007), (Des) territorialidades y (no) lugares, Medellín, Instituto de Estudios Regionales.
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