Resumo
Partindo de um projeto mais amplo e em desenvolvimento onde são analisados alguns conceitos que identificam a possível representação que a comunicação faz de si mesma, analisa-se a constante adoção do conceito criado por Guy Debord em trabalhos de natureza acadêmica, observa-se que, embora não se proponha como uma base teórica da comunicação, a sociedade do espetáculo tem sido apontada como uma matriz conceitual e, talvez, a causa primordial e indispensável para que se produza a visualidade comunicativa. Esse trabalho partirá da análise daquele conceito para discriminar as redes de inferências que dele emanam, suas transformações históricas, teóricas, culturais e políticas.
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