Publicado dic 1, 2020



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Aline Gama

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Resumen

El artículo analiza las contradicciones en las formas de construcción de la memoria de víctimas de violencia, materializadas en objetos, imágenes y discursos, en Río de Janeiro. Si bien estas son un argumento para que nuevas violencias no ocurran y se repare el mal sufrido, también refuerzan estigmas sobre identidades individuales y colectivas, y permean las relaciones de los familiares de las víctimas. A partir de una etnografía con familiares de víctimas, se visibilizaron los aspectos normativos y los usos de las experiencias pasadas, para impedir la repetición de los mismos tipos de violencia, presentes en situaciones liminares. Las preguntas sobre cómo y hasta qué punto las violencias deben ser recordadas es discutida, a partir de consideraciones éticas y morales, basadas en los trabajos de Margalit, Todorov, Ricoeur y Halbwachs, fundamentales para pensar las formas de agencia de las memorias individuales y colectivas.

Keywords

Violencia Urbana, memoria colectiva, ética de la memoria, antropología visualViolência Urbana, memória coletiva, ética da memória, antropologia visual

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Cómo citar
Gama, A. (2020). Consideraciones éticas sobre las memorias de la violencia urbana. Universitas Humanística, 90. https://doi.org/10.11144/Javeriana.uh90.cemv
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