Resumo
El hecho trascendental de la conquista y colonización de América por España, como primera potencia del mundo cristiano, se convirtió en tema obligado de reflexión para los teólogos españoles del Siglo XVI quienes, a través de los misioneros, recibían información abundante y de primera mano sobre los atropellos contra los nativos y las formas de vandalismo que practicaban en las regiones americanas algunos conquistadores. Ante estos hechos los teólogos más destacados reaccionaron elaborando una doctrina teológico-política que reivindicaba los derechos de los nativos y limitaba severamente el poder de la Corona y, por ende, el de los conquistadores en estos territorios. Apoyada en los tres vértices del problema: los misioneros, como defensores de los indios, la escuela teológica de Salamanca que elabora una teoría teológica jurídico-política sobre la conquista y la Corona que trata de armonizar la efectividad de la acción conquistadora con el Cristianismo, surge y se agiganta hasta dimensiones míticas la figura de Las Casas.
El presente trabajo trata de poner de relieve el esfuerzo teórico de Fray Bartolomé de Las Casas en su lucha por la defensa de los indios. Fundado en las teorías que se habían venido gestando en Salamanca, —reseñadas en la primera parte de este trabajo- Las Casas elabora, en su tratado "De Regia Potestate" la Tesis democrática más avanzada que se haya producido en el Siglo XVI.

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