Resumo
Em Bogotá, a prática da ioga apresenta uma visão particular do corpo que promove uma forma de existência coimplicante, holística e totalizadora, inserida na lógica constante de uma experiência espiritual materializada no corpo individual. Esta perspectiva está diretamente relacionada à concepção recíproca da saúde e da doença que estabelece seus limites muito além da visão corporal anatomizada e institucionalizada pela medicina biomédica ocidental. A espiritualidade oriental promove «novas formas» de experimentar a saúde e a doença e, por sua vez, tem encontrado ressonância comercial nas instituições de saúde complementar, que têm mais força no contexto local dia a dia. Ao mesmo tempo, essas «novas formas» têm achado boa repercussão no imaginário urbano bogotano, trazendo à tona certo ideal corpo-psíquico-espiritual relacionado com algo que está além do bem-estar, com uma imagem promovida pela indústria publicitária e pela lógica de mercado presente na mídia
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