Resumo
O objetivo deste trabalho é abordar os modos pelos quais integrantes da comunidade ligada ao Software Livre em dois países do Sul global negociam paradigmas de feminilidade que sobre elas tem sido impostos dentro desses coletivos interessados na popularização das tecnologias livres. Por meio de uma aproximação etnográfica com as experiências vitais de mulheres integrantes do coletivo Linux-Chix na Índia, e em diálogo com as experiências de mulheres não organizadas na comunidade Software Libre na Colômbia, o artigo propõe que estas negociações irão se materializar principalmente na constituição de estratégias de sobrevivência a partir das quais se reivindicam certos projetos civilizadores particulares, alguns deles parecendo promover um paradigma ocidental de subjetividade feminina
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