Publicado Mar 27, 2014



PLUMX
Google Scholar
 
Search GoogleScholar


Rafael Alonso Hernández López

##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

Resumo

O objetivo desta reflexão é analisar as relações étnico-raciais geradas em espaços laborais agrícolas e decantadas em práticas racistas propiciadas pelas migrações dos povos indígenas de Chiapas para a zona tequileira dos Altos de Jalisco no México, especificamente ao município de Arandas. Tais relações têm vindo evoluindo desde finais do século passado como resultado da crescente expansão da agroindústria da tequila. De interesse particular é abordar questões que têm a ver com as relações laborais e sociais nas que os migrantes inserem-se no meio onde eles chegarem, porque estas relações são baseadas em avaliações negativas da diferença. Essa atitude leva os oriundos de Jalisco para discriminar, segregar, marginar e explorar, não apenas ao estrangeiro por esquisito (ainda no próprio país), senão quem, por sua condição indígena, é colocado em um estrato inferior, além de o seu fenótipo distar bastante do altenho idealizado, o de tipo caucasiano, católico, rancheiro.

Palavras-chave: Migração indígena, Racismo, Etnicidade, Altos de Jalisco, Relações laborais, Identidade, Inferiorização.
Palavras-chave descritores: Indígena do México, Aspectos sócio-econômicos, Racismo, Etnicidade, Relações de trabalho, Identidade nacional, Migração internacional-Altos de Jalisco (México)

Keywords
References
Como Citar
Hernández López, R. A. (2014). Ser indígena em uma gangue de brancos. Migração e trabalho agrícola racializado na era da globalização. Universitas Humanística, 77(77). Recuperado de https://revistas.javeriana.edu.co/index.php/univhumanistica/article/view/5940
Seção
Controversia