Memoria y transformación: el papel de las narrativas en la creación artística del Colectivo Estopô Balaio
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
Contar un hecho o un acontecimiento vivido es rehacerlo dentro de sí, reconstruyendo caminos y elevándolo a una nueva perspectiva. Cuando ese relato sucede en el contexto de la práctica artística, se abren posibilidades para reconfigurar el pasado, crear conexiones con el presente e impulsar el futuro a través de esta acción. Cuando la memoria individual es rehecha teniendo el arte teatral como medio activador, somos capaces de posicionarlo en el contexto de la memoria colectiva, insertándonos así, como sujetos de una historia compartida. De esta manera, el presente artículo tiene como intención reflexionar sobre el trabajo artístico desarrollado por el Colectivo Estopô Balaio, grupo teatral residente en el barrio del Jardim Romano, en la ciudad de São Paulo - Brasil. Con más de 10 años de actuación en el territorio situado en el extremo este de la capital paulista, sus procesos creativos son permeados por las memorias y las historias de vida de los habitantes de la región, produciendo de esta forma nuevos discursos y reforzando lazos identitarios entre los habitantes y su barrio. La intención de este trabajo es resaltar la importancia fundamental de las artes, principalmente aquellas ancladas en las prácticas artísticas comunitarias, para la manutención y preservación de narrativas alternativas a la continua tendencia de la homogenización de los saberes y los modos de vida. Para eso, serán utilizados como soportes teóricos, el análisis del performance inscrito bajo el signo de la Oralitura de Leda Maria Martins y de la Escrevivência de Conceição Evaristo, además del concepto de Prácticas creativas de re-existência acuñado por Adolfo Achinte.
práticas artísticas comunitárias, oralitura, escrevivência, práticas criativas de re-existência, memórias, narrativas contra-hegemónicascommunity artistic practices, oralitura, escrevivência, creative practices of re-existence, memories, counter-hegemonic narrativesprácticas artísticas comunitarias, oralitura, escrevivência, prácticas creativas de re-existencia, memórias, narrativas contra-hegemónicas
Adame, Domingo. 2017. “Teatro Comunitário do Século XXI para o Reencantamiento do Mundo.” Em Práticas Artísticas Comunitárias,
27–53. Porto: PELE; CHAIA; FCT.
Balaio, Coletivo Estopô. 2011. “O Peixe Pula”, acesso 9 de junho de 2024,https://opeixepula.blogspot.com/p/estopo-balaio.html.
———. 2023. “Teatro Fora Da Caixa - Ocupação Estopô Balaio.” SESC- Serviço Social Do Comércio, acesso 9 de junho de 2024, https://coletivoestopobalaio.com.br/reset-brasil / folheto_reset_v2.pdf -Google Drive
Bourriaud, Nicolas. 2008. Estética Relacional. Buenos Aires: Adriana Hidalgo editora.
Caballero, Ileana Diéguez. 2011. Cenários Liminares: Teatralidades, Performances e Política. Uberlândia: Edufu.
Cornago, Óscar. 2010. Utopías de La Proximidad en el Contexto de La Globalización: La Creación Escénica En Iberoamérica. Cuenca:Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha.Coutinho, Marina Henriques. 2010. “A Favela Como Palco e Personagem e o
Desafio Da Comunidade- Sujeito”. Tese de Doutorado, Rio de Janeiro:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO.
Cruz, Hugo. 2022. Práticas Artísticas, Participação e Política. Lisboa: EdiçõesColibri.
Evaristo, Conceição. 2020. “A Escrevivência e Seus Subtextos.” Em Escrevivência: A Escrita de Nós Reflexões Sobre a Obra de Conceição Evaristo, 27–46. Rio de Janeiro: Mina Comunicação e Arte.
Fernandes, Sílvia. 2010. Teatralidades Contemporâneas. São Paulo:Perspectiva.
Junnior, Jhoao. 2021. “Das Águas Que Atravesso à Medida Que o Rio Muda Seu Curso”. Revista Balaio: 10 Anos de arte migrante em São Paulo,acesso 4 de junho de 2024, https://coletivoestopobalaio.com.br/revista10anos/uma_decada/.
Kershaw, Baz. 1992. The Politics of Performance: Radical Theatre as Cultural Intervention. London: Routledge.
Lehmann, Hans-Thies. 2017. Teatro Pós-Dramático. Lisboa: Orfeu Negro.Marinho, Ana Carolina. 2021. “Primeira Parada: O Jardim Romano”. RevistaBalaio: 10 Anos de arte migrante em São Paulo, acesso 4 de junhode 2024,https://coletivoestopobalaio.com.br/revista10anos/aguas/.
Martins, Leda. 2003. “Performances da Oralitura: corpo, lugarda memória”. Letras, nº 26 (junho):63-81. https://doi.
org/10.5902/2176148511881.
Martins, Leda Maria. 1997. Afografias Da Memória, o Reinado Do Rosário No Jatobá. São Paulo: Perspectiva.
———. 2021. Performances Do Tempo Espiralar, Poéticas Do Corpo-Tela.1o. Rio de Janeiro: Cobogó.
Matarasso, François. 2019. Uma Arte Irrequieta. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Nogueira, Márcia Pompeo. 2007. “Tentando Definir o Teatro Na Comunidade.” In IV Reunião Científica de Pesquisa e Pós-Graduação Em Artes Cênicas – Anais da ABRACE. https://portalabrace.org/ivreuniao/GTs/Pedagogia/Tentando%20definir%20o%20Teatro%20na%20Comunidade%20-%20Marcia%20Pompeo%20Nogueira.pdf.———. 2008. “Teatro Em Comunidades: Questões de Terminologia.” In ANAIS do V Congresso da ABRACE, 1–6. Teatro em Comunidades:Questões de Nomenclatura (portalabrace.org)
Nora, Pierre (1993) e Tradução: Yara Aun Khoury. 2012. “Entre memória
e história: A problemática dos lugares”. Projeto História: Revista Do Programa De Estudos Pós-Graduados De História 10 (outubro).https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/12101.
Pollak, Michael. 1992. “Memória e Identidade Social.” Estudos Históricos 5 (10): 200–212. Vista do Memória e identidade social. (fgv.br)
Prentki, Tim, and Nicola Abraham. 2021. The Applied Theatre Reader. 2o.Routledge.
Santos, Boaventura de Sousa. 2018. O Fim Do Império Cognitivo - A Afirmação das Epistemologias Do Sul. 2o. Coimbra: Edições Almedina.
Silva, José Eduardo. 2016. Entre o Teatro e a Psicologia - Ensaios Para a Reunificação de Corpos e Mentes. Porto: Apuro Edições.
Silva, J. E., e I. Menezes. 2016. “Art Education for Citizenship: Augusto Boal’s Theater of the Oppressed as a Method for Democratic
Empowerment.” Journal of Social Science Education 15 (4): 40–49.https://doi.org/10.4119/jsse-813.
Zêpa, Anna. 2021. “A Memória é Quando?” Revista Balaio: 10 Anos de arte migrante em São Paulo, acesso 9 de junho de 2024, https://coletivoestopobalaio.com.br/revista10anos/amnesias/.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.