Práticas poéticas e micropolíticas: “mi casa mi cuerpo”, “la casa de la frontera” e “radio conversa”
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##
“Mi Casa Mi Cuerpo”, “La Casa de la Frontera” e “Radio Con- versa” são propostas de criação artística que colocam a voz poética e política de diversas comunidades na Colômbia em primeiro plano, através de dispositivos estéticos e afetivos abertos ao encontro e à elaboração de diferentes perspecti- vas e sentidos da realidade, no contexto do conflito armado interno que o país viveu nas últimas décadas, caracterizado pela complexidade dos acontecimentos e formas de violên- cia. Essas propostas abrangem estratégias das artes plásticas contemporâneas e as relacionam com algumas práticas de outras disciplinas acadêmicas e outras expressões culturais. Nesse caso, os conceitos de corpo vibrátil, arquivo e imagem poética — principalmente — estão ligados à autobiografia, às histórias de vida, às experiências domésticas e da vizinhança, ao conhecimento ancestral, entre outros. A partir deste suporte fundamental, “Mi Casa Mi Cuerpo”, “La Casa de la Frontera” e “Radio Conversa” pretendem apreciar os processos de memó- ria e o imaginário de comunidades que passaram por situações de migração forçada, desenraizamento ou exílio, em contraste com os mecanismos de controle social que são implementa- dos com a guerra e a inserção de políticas de existência ligadas à lógica de um mundo consumido pelo capital e pelo poder. Finalmente, a viagem empreendida após a realização dessas propostas artísticas retorna o olhar para o próprio universo pes- soal, revela a necessidade urgente de uma subjetividade ativa, permeável aos encontros, as conversas e as sensibilidades coletivas como premissa para o advento dos “mundos por vir”.
memory, vibratil body, archive, poetic image, micropoliticsmemória, corpo vibrátil, arquivo, imagem poética, micropolíticamemoria, cuerpo vibrátil, archivo, imagen poética, micropolítica
Arfuch, Leonor. 2002. El espacio biográfico: dilemas de la subjetividad contemporánea. Buenos Aires:
Fondo de Cultura Económica.
Bachelard, Gastón. 1999. La intuición del instante. México: Fondo de Cultura Económica.
Derrida, Jacques. 1997. Mal de archivo: una impresión freudiana. Madrid: Trotta.
Didi-Huberman, George. 2008. Cuando las imágenes toman posición. Madrid: A. Machado Libros.
— 2009. La imagen superviviente: historia del arte y tiempo de los fantasmas según Aby Warburg. Madrid: Abada.
— 2012. Supervivencia de las luciérnagas. Madrid: Abada.
Foucault, Michael. 2006. La arqueología del saber. México: Siglo XXI.
Guasch, Ana María. 2005. “Los lugares de la memoria: el arte de archivar y recordar”. Matèria: revista d’art 5: 157-183.
Hardt, Michael y Antonio Negri. 2005. Imperio. Barcelona: Paidós.
Jelin, Elizabeth. 2002. Los trabajos de la memoria. Madrid: Siglo XXI.
Lefebvre, Henry. 2013. La producción del espacio. Madrid: Capitán Swing Libros.
Moreno Escárraga, Óscar. 2014. Mi Casa Mi Cuerpo: migración forzosa, memoria y creación colectiva. Bogotá: Universidad Jorge Tadeo Lozano.
Rolnik, Suely. 2002. “El ocaso de la víctima: la creación se libra del rufián y se reencuentra con la resistencia”. Ponencia presentada en São Paulo S.A. Situação #1 COPAN, São Paulo, Brasil, 23-27 de noviembre.
Sabato, Ernesto. 2000. La resistencia. Buenos Aires: Seix Barral.
Sánchez, Gonzalo. 2009. Guerras, memoria e historia. Medellín: La Carreta Editores.
Sarlo, Beatriz. 2005. Tiempo pasado: Cultura de la memoria y giro subjetivo. Buenos Aires: Siglo XXI.
Santos, Milton. 2000. La naturaleza del espacio: técnica y tiempo, razón y emoción. Barcelona: Ariel.
Sennett, Richard. 2009. El artesano. Barcelona: Anagrama.
Valéry, Paul. 1990. Teoría poética y estética. Madrid: La Balsa de la Medusa.