Resumo
Gesto: memória de um corpo na escuridão é uma performance art que nasce dessa exploração constante entre o interior e o exterior, entre a identidade e o NN (desconhecido), entre os medos e as liberações, mas sempre ponderando a incessante questão da existência (eu sou), ao mesmo tempo que o aqui e agora estão sendo vividos. Trata-se de uma exposição artística relacionada ao estudo do processo pessoal emocional, afetivo e criativo-discursivo (auto-investigação), por meio de linguagens corporais cênicas, filosóficas e plásticas próprias da dança butoh. Como pesquisadora, parto dos constantes desconfortos que o desconhecido promove diante de nosso corpo/psique em relação à vida, desenvolvendo-os através de laboratórios de indagação, experimentação e vivências de epistemologia corporal e formação técnica típica da estética butohka, para oferecer uma performance art como amostra e resultado final. Durante o processo, ao realizar um diário de campo de registro em torno do autoestudo e ao apresentar a performance art aos assistentes, são retroalimentadas múltiplas visões do eu sou, projetados e refletidos nos outros, se desdobram concepções comuns de identidade e descobertas próprias ao redor da primeira infância. Dentro dos processos de desenvolvimento humano, é importante tomar consciência da própria existência através do corpo, das emoções, suscitar espaços que façam retroalimentação à memória coletiva e pesquisar aqueles processos de cura coletiva que permitem transformar as próprias experiências em torno da arte comunitária na cultura e nos territórios.
Bergson, Henri. 1930. “Lo posible y lo real”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://arjai.files.wordpress.com/2016/01/bergson-lo-posibley-lo-real1.pdf.
Bergson, Henri. 1896. Materia y memoria. Barcelona. Atalaya. Davidagudelobernal.com. http://www.davidagudelobernal.com/BIO.html.
Curtis, Helena, N. Sue Barnes, Adriana Schnek y Alisia Mssarini. 2000. Curtis Biología. Buenos Aires: Panamericana.
Deleuze, Gilles. 1968. Différence et répétition. París: Presses universitaires de France.
Deleuze, Gilles. 2002. Diferencia y repetición. Traducido por María Silvia Delpy y Hugo Beccacece. Buenos Aires: Amorrortu.
Deleuze, Gilles y Félix Guattari. 1980. Mille plateaux. París: Les Éditions de Minuit.
Deleuze, Gilles y Félix Guattari. 2002. Mil mesetas: Capitalismo y esquizofrenia. Traducido por José Pérez Vázquez. Valencia: Pre-textos.
Goldberg, Roselee. (2004). Performance: Live Art Since the 60s. Londres: Thames and Hudson.
Jung, Carl Gustav. 1970. Arquetipos e inconsciente colectivo. Barcelona: Paidós.
LAUD 90.4 FM Estéreo. 2018. “Bogotá le tributa un homenaje al profesor butoh Ko Murobushi”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. http://laud.udistrital.edu.co/content/bogot%C3%A1-le-tributa-unhomenaje-al-profesor-butoh-ko-murobushi
Le Breton, David. 1999. Las pasiones ordinarias: Antropología de las emociones. Buenos Aires: Nueva Visión.
López, Helena. 2004. “Emociones, afectividad y feminismo”. En Cuerpo yafectividad en la sociedad contemporánea: Algunas rutas del amor y la experiencia sensible en las ciencias sociales, editado por Adriana García Andrade y Olga Sabido Ramos, 257-276. México: Universidad Autónoma Metropolitana.
Mar Velasco, Patricia. 2009. “El cuerpo como sí mismo”. En Cuerpo, sujeto e identidad, coordinado por Norma Delia Durán Amavizca y María del Pilar Jiménez Silva, 139-167. México: Universidad Nacional Autónoma de México.
Myss, Caroline. 1996. Anatomía del espíritu: La curación del cuerpo llega a través del alma. Buenos Aires: Zeta.
Pérez Monjaraz, Nayeli. 2016. “La desterritorialización del cuerpo: Una reflexión acerca de la danza butoh”. Reflexiones Marginales 36. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://reflexionesmarginales.com.mx/blog/2016/11/30/la-esterritorializacion-del-cuerpo-unareflexion-acerca-de-la-danza-butoh/.
Polo Tenorio, Brenda. 2015. “Desco-no-cido”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://docs.wixstatic.com/
ugd/053f5d_7528dcd93b234600b2fd52b16c4e8bfa.pdf.
Polo Tenorio, Brenda. 2020. “La potencia oculta de la memoria”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://docs.wixstatic.com/ugd/053f5d_ff7f95fa177c460aaaa1daa823fd27d6.pdf.
Manusdea Antropología Escénica. 2018a. “Las metamorfosis IX”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://www.youtube.com/watch?v=1UtVWDjI_1E.
Manusdea Antropología Escénica. 2018b. “Butoh laboratorio/Efecto
mariposa”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://www. youtube.com/watch?v=3MRqO74BuLs.
Red Milenaria. 2020. “El árbol de la vida, Etz hayim”. Consultado: 3 de noviembre de 2020. https://redmilenaria.com/cuaderno-decabala/el-arbol-de-la-vida-etz-hayim.
Restrepo, José Alejandro, Habeas corpus, que tengas un cuerpo para exponer, Museo del Banco de la República, Bogotá. http://www.banrepcultural.org/habeas-corpus/txt02-001.html (19 marzo 2010).
Shibusawa, Tatsuhiko. 2016. “Hijikata y el butoh: Arrancar la oscuridad de la carne. La Jornada Semanal 1101: 7-10. https://issuu.com/lajornadaonline/docs/semanal10042016
Tada, Michitaro. 2006. Gestualidad japonesa: Manifestacionesmodernas de una cultura clásica. Buenos Aires: Adriana Hidalgo.
Vargas Aguirre, Gabriela. 2017. La ruta de la ceniza. Quito: La Caída.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Lina Costanza Saavedra Cajamarca