Resumo
A partir das cestas elaboradas com a gaita (Rhipidocladum geminatum), configuramos um espaço que permite compreender as articulações e trajetórias que confluem para formar um cesto e, por sua vez, reconhecer e ampliar o conhecimento das dimensões da vida camponesa que nasce perto do páramo e a forma em que as comunidades têm se relacionado com ela desde o labor do encestamento. A partir de uma teorização etnográfica, a prática de elaboração de cestos é apresentada como um agenciamento ecológico, um envolvimento simétrico entre humanos e coisas, resultado de um fenômeno cognitivo corporificado e situado. Objetos como os cestos que nascem em contextos rurais materializam a complexidade relacional das atividades técnicas humanas, reconfiguram espacialidades que nos permitem questionar os limites do humano, as relações que estabelecemos com a natureza, e como outras espécies nos constituem. Os objetos que nascem no campo são, então, o encontro de certos atributos espaciais desde os quais pode se compreender este tipo de materialidades, que estão no trânsito do que se reconhece como artesanato, mas que também, antes de essa definição, possuem um lugar e um quadro de relações específicas com os elementos vivos, com as naturezas e com as tecnologias que fluem através do corpo e o habitar.
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