Protesto social e levante indígena em outubro de 2019 no Equador: análise de uma reorganização do regime dos sensíveis
HTML Full Text (Espanhol)
PDF (Espanhol)
XML (Espanhol)

Palavras-chave

levantamento
regime estético
imagem
cena

Como Citar

Protesto social e levante indígena em outubro de 2019 no Equador: análise de uma reorganização do regime dos sensíveis. (2021). Cuadernos De Música, Artes Visuales Y Artes Escénicas, 17(1), 94-109. https://doi.org/10.11144/javeriana.mavae17-1.psli
Almetrics
 
Dimensions
 

Google Scholar
 
Search GoogleScholar

Resumo

Este artigo analisa o protesto social ocorrido em outubro de 2019 no Equador, principalmente em Quito. Parte-se da hipótese de que um protesto responde à necessidade de parar com o fluxo e a afirmação de uma lógica estabelecida para propor uma mudança de rumo e novas formas de convivência. As ações estudadas no texto extravasam o espaço do político e tocam o âmbito criativo por sua capacidade de provocar o real e desafiar o que se instala como impossibilidade. As reflexões são concebidas em diálogo com o pensamento político e estético de Jacques Rancière, assim como com o estudo das imagens e as pesquisas propostas por Georges Didi- Huberman. Nessa perspectiva teórica, propõe-se uma reflexão sobre as lógicas criadas durante o protesto de outubro que implicaram novas formas de visibilidade e distribuição do sensível. A estrutura geral propõe, em primeiro lugar, uma análise da singularidade da cena de protesto, da configuração do espaço e da sua ocupação. Em segundo lugar, propõe-se o estudo do regime representativo e do regime estético que estão em jogo durante o levante e que implicam uma distribuição específica de papéis. Por fim, são analisadas as imagens do protesto e sua identificação como operações que permitiram reverter as lógicas e hierarquias na distribuição política em toda a materialidade que o performativo vitaliza para se manifestar.

HTML Full Text (Espanhol)
PDF (Espanhol)
XML (Espanhol)

Didi-Huberman, Georges. 2008. Cuando las imágenes toman posición: El ojo de la historia, I. Madrid, Antonio Machado Libros.

Didi-Huberman, Georges. 2020. Desear desobedecer: Lo que nos levanta, 1. Madrid: Abada.

Diéguez, Ileana. 2009. “Escenarios y teatralidades liminales: Prácticas artísticas y socio estéticas”. Archivo Artea. http://archivoartea.uclm.es/textos/escenarios-y-teatralidades-liminales-practicas-artisticasy-socioesteticas/.

Diéguez, Ileana. 2014. Escenarios liminales: Teatralidades, performatividades, políticas. México: Paso de Gato.

Grosz, Elizabeth. 2015. “The Thing”. En Materiality, Documents of Contemporary Art, coordinado por Petra Lange-Berndt, 146-149. Cambridge: MIT Press.

Lange-Berndt, Petra. 2015. Materiality. Cambridge: MIT Press.

Rancière, Jacques. 2003. Le destin des images. París: La Fabrique.

Rancière, Jacques. 2018. La méthode de la scène. Fécamp: Lignes.

Rancière, Jacques. 2011. El tiempo de la igualdad. Barcelona: Herder.

Rancière, Jacques. 2013. Aisthesis: Escenas del régimen estético del arte. Buenos Aires: Manantial.

Rancière, Jacques. 2017. Tiempos modernos: Ensayos sobre la temporalidad en el arte y la política. Madrid: Shangrila.

Santana, Roberto. 1992. Les Indiens d’Equateur, citoyens dans l’ethnicité? Toulouse: Editions du Centre national de la recherche scientifique.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Pamela Jijón, Gabriela Ponce Padilla