Resumen
Después del golpe institucional de 2016 en Brasil, la repolitización de la salud ganó centralidad. Para reconectar el debate de la política con el campo de la salud colectiva, esta investigación revisitó la obra de Floreal Antonio Ferrara, sanitarista cuyo pensamiento crítico ayuda a repensar lo “político” en salud. Se utilizó el análisis del contenido del tomo 2 de su obra titulada Teoría política y salud, tomando como referencia teórico-conceptual lo que Júnior y Pogrebinschi delimitan como “teoría política”. En un primer acercamiento, se identificó que Ferrara apuesta por el concepto de “salud” como un acto eminentemente político y sus argumentos se apoyan en un enfoque crítico marxista. Después de esta sistematización, se pudo concluir que la política no es una categoría autónoma en una sociedad capitalista y comprender que “la salud es conflicto” es saber que ser trata de una pieza política no menos importante en este gran engranaje.
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